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CDB rende pouco, o que faço?

Internauta está descontente com a rentabilidade obtida com um CDB de banco grande e com o aluguel de um imóvel, mas não sabe o que fazer

HSBC: internauta não está contente com retorno de CDB do banco (Divulgação)

HSBC: internauta não está contente com retorno de CDB do banco (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 07h36.

Pergunta do internauta: Tenho investimentos de 115.000 reais em CDB do banco HSBC e 30.000 reais em previdência privada. Minha renda média é de 8.500 reais ao mês e economizo cerca de 4.000 reais. Também tenho um apartamento de 112 metros quadrados alugado num bom bairro de Recife que me rende apenas 1.000 reais por mês. O valor venal está em aproximadamente 300.000 reais. Não vejo meu investimento no HSBC crescer como deveria e não sei se vale a pena vender o imóvel para aplicar o dinheiro. Qual é o melhor investimento para meu caso?

Resposta de Paulo Bittencourt*

É importante avaliar os investimentos da forma que você está procurando fazer, ou seja, globalmente. Mesmo os ativos imobilizados como o apartamento que você citou, por exemplo, devem ser considerados. A lógica dessa avaliação consolidada está no fato de que cada um deles possui uma relação retorno versus risco, prazo de investimento e liquidez distintos. A diversificação dos investimentos propicia, no longo prazo, uma consistência maior de ganhos sem que você venha a se arriscar desnecessariamente.

Pela descrição que você fez de sua carteira vemos que ela está dividida corretamente em uma parcela de liquidez de curto prazo (aplicação em CDB), outra de prazo longo (Previdência Privada) e finalmente a parcela de menor liquidez (o apartamento gerando certa receita).

Como você ponderou a rentabilidade oriunda do aluguel está baixa. De qualquer forma, não seria motivo para se desfazer do imóvel, uma vez que pelas suas descrições a tendência é que ele ganhe valor. Considere como uma reserva de longo prazo cujo custo de aquisição vai sendo diminuído pelos aluguéis.

Para complementar a sua diversificação e visando o médio prazo (parcela que ainda não está contemplada na carteira) você pode direcionar os recursos novos para um fundo de ações que pagam bons dividendos. A proporção deste investimento em relação aos demais deve seguir, contudo, seus limites de sensibilidade ao risco. Por outro lado, parte dos seus recursos em CDB podem ser direcionados para um fundo de títulos indexados à inflação ,que pode lhe gerar um retorno adicional em relação aos CDB.

*Paulo Bittencourt tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro e ocupa o cargo de diretor-técnico da Apogeo, empresa de investimentos voltada para as pessoas físicas do grupo Vinci Partners.

Envie suas dúvidas financeiras para seudinheiro_exame@abril.com.br 

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