(MDAS/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 4 de agosto de 2023 às 11h04.
Última atualização em 4 de agosto de 2023 às 11h22.
O pagamento do Bolsa Família de agosto começará no dia 18. Os primeiros a receber são os beneficiários inscritos no programa com o final do Número de Identificação Social (NIS) final 1. O pagamento é escalonado e encerra no dia 31 de agosto.
O Bolsa Família paga adicional de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos de idade e desde março, o programa paga outro adicional, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos de idade. Dessa maneira, é possível que o cidadão receba R$ 900 de benefício para quem recebe os dois adicionais. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício subiu para R$ 684,17.
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Veja o calendário de pagamento abaixo:
Final do NIS | Data de pagamento |
1 | 18 de agosto |
2 | 21 de agosto |
3 | 22 de agosto |
4 | 23 de agosto |
5 | 24 de agosto |
6 | 25 de agosto |
7 | 28 de agosto |
8 | 29 de agosto |
9 | 30 de agosto |
0 | 31 de agosto |
Para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Ou seja, se um integrante da família recebe um salário mínimo (R$ 1.302), e nessa família há seis pessoas, a renda de cada um é de R$ 217. Como está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem o direito de receber o benefício.
O núcleo básico do Bolsa Família é composto de quatro benefícios:
Em junho, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 341 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.
Em compensação, outras 300 mil famílias foram incluídas no programa em julho. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, mais de 1,3 milhão de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.