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Caixa Econômica lidera queixas de clientes

Restrição à realização de portabilidade de operação de crédito ocupou o primeiro lugar entre as queixas contra bancos julgadas procedentes


	Sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília: banco teve 805 reclamações procedentes e índice de 10,84%
 (Gregg Newton/Bloomberg)

Sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília: banco teve 805 reclamações procedentes e índice de 10,84% (Gregg Newton/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 12h49.

Brasília - Após cinco meses de liderança do banco BMG, a Caixa Econômica Federal ficou em primeiro lugar em dezembro no ranking de queixas entre bancos com mais de 2 milhões de clientes. O levantamento, divulgado mensalmente, foi publicado hoje (15) pelo Banco Central (BC).

A alteração na dinâmica ocorreu porque as reclamações contra o BMG passaram a ser contabilizadas no ranking dos bancos com menos de 2 milhões de clientes.

Nesta lista, a instituição ocupou o quinto lugar entre as mais reclamadas. O BMG registrou 97 queixas em dezembro, e alcançou um índice de reclamações de 50,37%, de acordo com metodologia do BC.

Já a Caixa Econômica teve 805 reclamações procedentes e índice de 10,84%. Em segundo lugar na lista dos bancos de maior porte ficou o Banrisul, com 40 queixas e índice de 10,3%.

Em terceiro, o Santander, com 300 queixas e pontuação de 9,54%. Por fim, o HSBC teve 81 queixas e índice de 8%, e o Bradesco, 425 queixas e pontuação de 5,69%.

O índice representa o número de reclamações da instituição financeira para cada 1 milhão de clientes. Para chegar ao percentual, as reclamações são divididas pelo número de clientes do banco e multiplicadas por 1 milhão.

A posição da instituição financeira no ranking do BC dependerá do índice, mesmo que tenha sido alvo de mais reclamações em números absolutos.

A restrição à realização de portabilidade de operação de crédito ocupou o primeiro lugar entre as queixas contra bancos julgadas procedentes. Houve 654 queixas por este motivo em dezembro.

Em segundo lugar, ficaram as irregularidades relativas à confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações, com 541 reclamações.

O terceiro lugar ficou com débito em conta não autorizado pelo cliente, com 262 registros. Por fim, descumprimento de prazo para responder reclamações e cobrança de tarifa por serviços não contratados ocuparam o quarto e quinto lugares, respectivamente com 135 e 127 queixas. No total, houve 3.333 queixas procedentes em novembro.

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