A Caixa afirma que se as dívidas que o cliente tem junto ao banco não estiverem no site, ele pode acessar o site da própria Caixa para verificar as condições de renegociação (SOPA Images/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 9 de outubro de 2023 às 16h15.
Última atualização em 9 de outubro de 2023 às 16h54.
A Caixa Econômica Federal (CEF) começou a atuar como credora na segunda etapa do Desenrola, lançada nesta segunda-feira, 9. Nesta fase, entram no programa dívidas de fora do setor bancário além de clientes com renda mensal de até dois salários mínimos.
Para essa faixa da população, os débitos renegociados têm garantia do Tesouro, através do Fundo Garantidor de Operações (FGO).
A renegociação é feita através do site desenrola.gov.br, com autenticação através da conta gov.br. No site, o cliente pode ver as dívidas em seu nome que estão cadastradas no programa e os descontos concedidos. Após selecionar quais quer renegociar, escolhe para qual banco fará o pagamento. Cada instituição oferece uma taxa, no caso dos pagamentos parcelados.
O limite de renegociação é de R$ 5.000 por CPF, que podem ser divididos entre diferentes dívidas. A nova etapa vai até 31 de dezembro deste ano, e permite a renegociação de dívidas inscritas em cadastros de inadimplentes entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2023.
A Caixa afirma que se as dívidas que o cliente tem junto ao banco não estiverem no site, ele pode acessar o site da própria Caixa para verificar as condições de renegociação.
Desde o começo do programa, em 17 de julho, o banco público renegociou R$ 3,6 bilhões em dívidas, com a regularização de 196 7 mil contratos em atraso para 154,8 mil clientes. Estes números se referem à faixa 2, de clientes com renda mensal entre dois salários mínimos e R$ 20.000. Nela, não há garantia do Tesouro, e estão incluídas apenas dívidas bancárias.