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Caixa abre cadastro de imóveis para compra pelo governo e doação ao RS

Residências serão adquiridas por no máximo R$ 200 mil

Casa no RS: residências serão adquiridas por no máximo R$ 200 mil (AFP/AFP)

Casa no RS: residências serão adquiridas por no máximo R$ 200 mil (AFP/AFP)

Agência Brasil
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Publicado em 8 de junho de 2024 às 18h33.

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A Caixa Econômica Federal começou neste sábado, 8, a cadastrar imóveis prontos a serem comprados pelo governo federal e doados a família afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. As residências serão adquiridas por no máximo R$ 200 mil.

Os interessados em vender imóveis prontos para esse fim podem cadastrar as unidades no site, em que deve ser anexada toda documentação. Antes da aprovação, a Caixa deverá fazer uma avaliação física dos locais.

As residências serão destinadas a famílias das faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com renda mensal de até R$ 4,4 mil. Os beneficiários deverão ser selecionados pelas autoridades locais.

É a primeira vez que o MCMV fará a aquisição de imóveis prontos. Com a medida, o governo busca agilizar o atendimento às famílias desalojadas. A operação foi possível por meio de uma portaria publicada pelo Ministério das Cidades na última quinta-feira, 5.

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Pela norma, podem ser comprados pelo governo imóveis novos ou usados com as seguintes características:

  • Condição de habitabilidade;
  • Estar localizada no Rio Grande do Sul em área não condenada pelo órgão municipal de Defesa Civil;
  • Possuir registro junto ao cartório de registro de imóveis;
  • Estar livre e disponível para alienação e desembaraçada de quaisquer ônus e gravames;
  • Possuir regularidade urbanística e edilícia.

“Também será admitido o cadastramento de unidade habitacional nova com obras em execução desde que esteja concluída e legalizada para entrega em até 120 dias a partir da data do seu ingresso no sítio eletrônico”, informou o governo.

Segundo o balanço mais recente da Defesa Civil gaúcha, há no estado cerca de 575 mil pessoas desalojadas, ou seja, que foram obrigadas a deixar suas casas e até o momento não tiveram condições de voltar. Há ainda mais de 35 mil pessoas em abrigos temporários espalhados pelo Rio Grande do Sul.

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