Bagagem: nem todas as empresas cobram o serviço em voos internacionais (Erlon Silva - TRI Digital/Getty Images)
Marília Almeida
Publicado em 9 de junho de 2019 às 07h00.
Última atualização em 9 de junho de 2019 às 07h00.
São Paulo - Vai fazer uma viagem longa e está preocupado se irá pagar pela bagagem despachada e, principalmente, quanto? O buscador de voos Viajala lançou uma ferramenta que permite ao viajante visualizar se os voos exibidos incluem bagagem despachada na tarifa e, em caso negativo, quanto custará, em média, incluí-las na tarifa.
Em 2017, as bagagens despachadas passaram a ser cobradas à parte pelas companhias aéreas brasileiras nas tarifas mais baratas em voos nacionais.
Desde então, todas as companhias nacionais cobram valores similares para despacho de bagagens em voos domésticos, mas nem todas as empresas cobram o serviço em voos internacionais.
Além disso, entre as que cobram os valores mudam muito. Um voo de uma companhia para os Estados Unidos pode ter uma política de despacho, enquanto um voo da mesma empresa para a América do Sul pode ter outra. O objetivo do filtro é facilitar a comparação dessas diferenças e ajudar a encontrar a passagem que é, de fato, mais barata.
Por exemplo, na Azul, em viagens internacionais, a mala despachada é gratuita, exceto para viagens na América do Sul, nos quais ela custa 75 reais. Já na Latam, despachar uma bagagem para fora do Brasil pode ser gratuita ou custar mais de 200 reais, caso a Europa seja o seu destino.
Quando fizer uma busca de voo no site e visualizar as ofertas disponíveis, acima das tarifas estarão as regras de bagagem de cada voo exibido. Se o viajante quiser visualizar somente as tarifas que incluem a bagagem despachada, basta selecionar a opção “Bagagem”, na parte superior esquerda da tela.
Para o CEO do Viajala, Thomas Allier, as informações são importante em um momento no qual a fiscalização das bagagens de mão nos aeroportos ficou mais rígida, fazendo com que as malas fora do padrão sejam obrigatoriamente despachadas. Além disso, o mercado nacional está atraindo cada vez mais empresas aéreas estrangeiras de baixo custo, como a chilena Sky e a norueguesa Norwegian Air, que costumam não incluir bagagem despachada nos seus voos.