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Busca por crédito no País aumenta 5% em agosto ante julho, diz Neurotech

Ainda assim, há sinais de desaceleração indicando que o pior está ficando para trás

Cenário de crédito no País tem sido prejudicado pela elevada inadimplência (Rmcarvalho/Getty Images)

Cenário de crédito no País tem sido prejudicado pela elevada inadimplência (Rmcarvalho/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 29 de outubro de 2023 às 14h16.

Última atualização em 29 de outubro de 2023 às 14h18.

A busca por financiamento no Brasil caiu 6% em agosto em relação ao mesmo mês de 2022, conforme o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). Contudo, em relação a julho de 2023, o INDC subiu 5%. Apesar de a contração registrada no confronto interanual ser a oitava consecutiva, há sinais de desaceleração, numa indicação de que o pior está ficando para trás, pois em julho a queda registrada chegou a dois dígitos (-10,%).

Natália Heimann, head de produtos Analytics da Neurotech e responsável pelo INDC, lembra que o cenário de crédito no País tem sido prejudicado pela elevada inadimplência e arrefecimento da oferta desde o final do ano passado. Neste ambiente, os bancos e financeiras focaram mais em sua própria carteira de clientes do que na busca por novos consumidores. "A expectativa, entretanto, é de uma melhora, ainda que conservadora", estima Natália Heimann.

A queda de 6% na procura por financiamento no Brasil em agosto ante o mesmo mês de 2022 foi puxada pelo varejo (-15%), seguido por bancos e financeiras (-5%). Já o segmento de serviços, que tem um peso menor, cresceu 47%, conforme a Neurotch, empresa de tecnologia especializada na criação de sistemas e soluções de inteligência artificial, machine learning e big data.

Já o crescimento de 5% do INDC na comparação mensal foi influenciado pela expansão de 17% na busca por crédito em bancos e financeiras e aumento de 28% em serviços, enquanto no varejo houve declínio de 38%. Com isso, quase todos os componentes do setor apresentou contração. O recuo maior foi em supermercados (-57%), seguido por vestuário (-33%) e lojas de departamento (-21%). Eletroeletrônicos não registrou variação e o segmento "outros" subiu 81%.

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