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Brasil tem uma das cervejas mais baratas do mundo; veja ranking

No país, meio litro da bebida custa US$ 1,02, enquanto no Catar custa US$ 9,03

Cerveja: preço pode ser reajustado devido ao dólar (Jack Andersen/Getty Images)

Cerveja: preço pode ser reajustado devido ao dólar (Jack Andersen/Getty Images)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 12 de setembro de 2020 às 08h02.

Última atualização em 12 de setembro de 2020 às 08h57.

O Brasil está na lista dos países com a cerveja mais barata do mundo. Uma pesquisa realizada pela Numbeo e divulgada pela plataforma de desconto online Cuponation apontou que o Brasil ocupa a 71ª posição no ranking de preços.

A pesquisa calculou o preço do produto tendo como base 0,5 litro. No país, meio litro da bebida custa US$ 1,02, aproximadamente 5,45 reais. O levantamento destaca que o valor é uma média de todos os estados brasileiros. Na grandes capitais, os preços podem chegar a ser o dobro ou até mais pelo mesmo ml do produto.

Entre os países com a cerveja mais barata estão Uzbequistão (US$ 0,57) Irã (US$ 0,59) e Bósnia (US$ 0,69). Já entre os com meio litro da bebida mais cara estão o Catar (US$ 9,00), e a Jordânia (US$ 5,50). Veja ranking abaixo:    

RankingPaísesQuanto custa mpeeio litro da cerveja em US$
1Catar9.03
2Jordânia5.50
3Omã4.14
4Austrália3.96
5Noruega3.60
6Emirados Árabes3.58
7Cingapura3.54
8Bahrain3.19
9Irlanda3.08
10Nova Zelândia3.06
11Palestina2.94
12Bangladesh2.91
13Islândia2.82
14Finlândia2.81
15Israel2.74
16Japão2.56
17Estados Unidos2.36
18Canadá2.32
19França2.31
20Malásia2.29
21Coreia do Sul2.24
22Reino Unido2.20
23Indonésia2.18
24Kuwait2.16
25Marrocos2.12
26Nepal2.08
27Suíça2.04
28Dinamarca2.04
29Bolívia1.99
30Suécia1.89
31República Dominicana1.88
32Quênia1.86
33Costa Rica1.82
34Tailândia1.81
35Malta1.81
36Hong Kong1.78
37Líbano1.78
38Índia1.75
39Jamaica1.75
40Turquia1.70
41Bélgica1.64
42Sri Lanka1.64
431.63
44Arábia Saudita1.63
45Paquistão1.63
46Grécia1.60
47Trinidad e Tobago1.60
48Egito1.60
49Croácia1.59
50Uruguai1.59
51Estônia1.58
52Itália1.58
53Peru1.56
54Iraque1.54
55Guatemala1.51
56Argélia1.49
57Chipre1.40
58Letônia1.34
59Equador1.34
60Lituânia1.34
61Honduras1.32
62Eslovênia1.29
63 Holanda1.29
64Chile1.28
65Áustria1.28
66África do Sul1.24
67Portugal1.22
68El Salvador1.12
69Filipinas1.08
70Alemanha1.03
71Brasil1.02
72Montenegro1.02
73Espanha1.01
74Panamá1.00
75Argentina1.00
76México0.99
77Azerbaijão0.96
78Moldávia0.95
79Georgia0.93
80Tunísia0.92
81Eslováquia0.91
82Armênia0.88
83Hungria0.88
84Albânia0.88
85 Bielo-Rússia0.87
86Polônia0.86
87Macedônia0.84
88Romênia0.84
89Colômbia0.82
90Rússia0.81
91Paraguai0.80
92Kosovo0.79
93China0.79
94Bulgária0.78
95Cazaquistão0.77
96República Checa0.77
97Vietnã0.76
98Nigéria0.75
99Ucrânia0.70
100Sérvia0.70
101Bósnia0.69
102Irã0.59
103Uzbequistão0.57

Litros de cerveja 

Segundo um levantamento anterior realizado pelo Cuponation, os brasileiros consomem cerca de 6 litros de cerveja mensais. Supondo que o valor a ser avaliado com este dado seria o de um salário de R$1.045,  foi registrado que os brasileiros gastam em média 6,26% do salário mínimo com a cerveja nacional. 

A situação pode mudar. Com a alta do dólar, que acumula ganhos de mais de 30% desde janeiro, os produtores de cervejas podem reajustar os preços. O grupo Heineken, por exemplo, será um deles.  Em live realizada pela EXAME, o presidente da companhia, Maurício Giamellaro explicou que cerca de 70% dos insumos usados na produção da cerveja são precificados em dólar, como malte e lúpulo, principais ingredientes das cervejas do grupo, e até o vidro das embalagens. 

Além da alta do dólar, outro fator que pode impactar nos preços  é a quarentena, que impactou na procura no consumo de bebidas em casa. Isso acarretou uma demanda por latas de alumínio superior à produção da matéria-prima. Apesar do retorno do comércio, o volume de garrafas de vidro retornáveis ainda segue em baixa nos estoques. Os comentários foram feitos por um relatório divulgado pelo Credit Suisse nesta semana. O banco acredita que a cerveja pode subir 5% no mês de setembro. 

Exame Talks

Confira abaixo a entrevista feita com Maurício Giamellaro, presidente da Heineken.

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