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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
Depois de ter vivido na segunda e na terça-feira os dois lados da volatilidade - baixa de 2,81% e alta de 4,95%, respectivamente -, a Bolsa de Valores de São Paulo seguiu o ritmo do mercado internacional nesta quarta-feira (7/3), onde as principais bolsas mostraram indefinição. No fim do dia, porém, a piora em Nova York provocou perdas de mais de 1% na Bolsa paulista O Ibovespa, principal índice, fechou em baixa de 1,28%, aos 42.667 pontos.
Na mínima pontuação do dia, o Ibovespa recuou 1,29%. Na máxima, subiu 0,41%. O volume negociado totalizou R$ 3,35 bilhões.
Os analistas não arriscam prever o fim da fase de volatilidade: durante a maior parte do pregão de quarta os investidores tentaram manter os preços dos ativos estáveis, após uma semana de perdas majestosas, mas o movimento não se manteve no encerramento dos negócios. O comportamento desafinado das bolsas asiáticas foi citado pela manhã por analistas brasileiros como exemplo da falta de clareza nos mercados. A Bolsa de Xangai subiu pelo segundo dia consecutivo, fechando em alta de 2%, enquanto em Tóquio o índice Nikkei caiu 0,5%.
Estados Unidos
Nos EUA, as bolsas passaram o dia oscilando entre o campo positivo e o negativo, em parte por causa da expectativa com a divulgação, que aconteceu esta tarde, do Livro Bege, considerado a Bíblia do banco central norte-americano. Nos minutos finais do pregão, o índice Dow Jones, que vinha operando em leve alta, inverteu o sinal e passou ao território negativo. O Dow Jones fechou em baixa de 0,12% e o Nasdaq, da Bolsa eletrônica, cedeu 0,44%.
O Livro Bege apontou crescimento "modesto" na maior parte dos EUA, em meio a ganhos em geral estáveis de inflação. O relatório, no entanto, indicou sinais de desaceleração nas atividades em regiões importantes como Nova York, Saint Louis, Boston e Dallas. A economia melhorou na região de Filadélfia. O mercado de habitação continua fraco, mas há "sinais de estabilização" em algumas áreas, segundo o relatório.
Os índices das Bolsas em Nova York tiveram ontem seu melhor desempenho diário desde julho, com o Dow Jones fechando em alta de 1,30%. Os ganhos vieram um dia após o índice fechar na mínima dos últimos quatro meses com as quedas das Bolsas na semana passada que retirou trilhões de dólares do mercado.
Europa
As principais bolsas européias fecharam o pregão de quarta-feira com ganhos modestos, com os investidores cautelosos um dia antes do anúncio das decisões sobre a taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelo Banco da Inglaterra. Além disso, os participantes do mercado aguardam o relatório sobre as condições do mercado de trabalho dos EUA, que será divulgado na sexta-feira (9/3).
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 18 pontos (0,29%), em 6.156,5 pontos. O desempenho foi estimulado pelas petroleiras, cujas ações avançaram após a divulgação dos dados dos estoques norte-americanos.
O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 17,94 pontos (0,33%), em 5.455,07 pontos. Os ganhos foram liderados pela European Aeronautics Defence & Space (EADS), que subiu 2% em reação aos comentários positivos de um dos presidentes da companhia sobre a Airbus.
Na Bolsa de Frankfurt, o índice Xetra-DAX fechou em alta de 22,75 pontos (0,34%), em 6.617,75 pontos. O índice Ibex-35, da Bolsa de Madri, fechou em alta de 86,8 pontos (0,63%), em 13.912,7 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 fechou em queda de 49,48 pontos (-0,43%), em 11.504,46 pontos.
Com informações da Agência Estado.