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Bolsas europeias fecham em alta com farmacêuticas

As principais bolsas europeias fecharam em alta, impulsionadas pela elevada demanda por ações do setor de saúde, em linha com a tendência nos Estados Unidos. Joshua Raymond, do City Index, sugeriu que a reforma do setor de saúde do presidente Barack Obama esteve no foco dos participantes do mercado à luz da eleição especial em […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

As principais bolsas europeias fecharam em alta, impulsionadas pela elevada demanda por ações do setor de saúde, em linha com a tendência nos Estados Unidos. Joshua Raymond, do City Index, sugeriu que a reforma do setor de saúde do presidente Barack Obama esteve no foco dos participantes do mercado à luz da eleição especial em Massachusetts para preencher uma vaga do Estado no Senado. A atividade de fusão e consolidação também atraiu a atenção dos investidores, com o conselho da Cadbury finalmente aprovando a oferta melhorada da Kraft Foods.

Em Londres, o índice FTSE-100 subiu 0,34% e fechou com 5.513,14 pontos; em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,81% e fechou com 4.009,67 pontos; em Frankfurt, o índice Xetra-DAX subiu 0,98% e fechou com 5.976,48 pontos. As ações da britânica Cadbury subiram 3,59% depois de aceitar a oferta de compra da Kraft Foods de cerca de 11,9 bilhões de libras (US$ 19,5 bilhões). As ações de fabricantes de medicamentos e de telecomunicações foram beneficiadas pela demanda de investidores em busca de papeis de companhias cuja atividade não está particularmente atrelada ao crescimento econômico. Entre as farmacêuticas: Sanofi-Aventis avançou 1,80%, AstraZeneca subiu 1,69%, Roche ganhou 1,26% e GlaxoSmithKline teve alta de 1,94%.

O setor farmacêutico ainda foi ajudado pelos informes de que um republicano pode assumir a vaga do falecido senador Edward Kennedy - democrata e defensor da reforma do setor de saúde. Se os democratas perderem a eleição, isso poderá dificultar a aprovação a legislação de reforma da saúde nos EUA. Entre as companhias de telecomunicações, France Telecom ganhou 1,11%, Vodafone avançou 1,25% e Telecom Itália subiu 1,06%.

No noticiário macroeconômico, o índice de preços ao consumidor no Reino Unido subiu 2,9% ao ano em dezembro, ante a expectativa dos analistas de alta de 2,5%. A libra subiu ante o dólar e o euro depois do dado. "Um pesado número de inflação do Reino Unido gerou especulações de que o Banco da Inglaterra poderá ter de considerar um aumento no juro", disse Stephen Taylor, estrategista do Dolmen Securities, falando sobre o desempenho do setor bancário. O euro também enfrentou dificuldades ante o dólar, sendo negociado ao redor de US$ 1,4255, depois de uma leitura abaixo do esperado do sentimento do investidor alemão, que se somou as persistentes preocupações sobre o estado das finanças da Grécia.

No setor bancário, Lloyds caiu 2,58%, Barclays perdeu 1,78%, ING Groep recuou 1,07%, Credit Suisse cedeu 0,67% e UBS teve baixa de 0,62%. As ações da cervejaria SABMiller caíram 2,25% depois de anunciar números desapontadores em sua atualização de meio de trimestre. Sinais ainda incertos de recuperação na América Latina e Ásia compensaram os declínios observados nos EUA, África do Sul e Europa, segundo a companhia.

A montadora alemã Daimler caiu 1,09% depois de informar que as vendas de vans caíram 32% em 2009 para ao redor de 189 mil veículos, com o declínio econômico reduzindo os volumes. A Nomura rebaixou sua recomendação para a montadora, dizendo que o mercado de caminhões "até agora mostra apenas sinais graduais de recuperação" e que acredita que este é um dos três principais riscos para o lucro da Daimler no futuro. Outros riscos são o envelhecimento da linha de produtos e maior exposição à fraqueza na libra e ao dólar do que o mercado antecipava, disse a Nomura.

Em Milão, o índice FTSE/MIB avançou 0,83% e fechou com 23.705,67 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 subiu 1,28% e fechou com 12.022,60 pontos. Em Lisboa, o índice PSI-20 caiu 0,54% e fechou com 8.482,86 pontos.

Com informações da Dow Jones

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