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Bolsa fica no topo do ranking de investimentos em março

São Paulo - O índice Bovespa ficou no topo do ranking dos investimentos mais rentáveis em março. Com valorização de 0,59% na sessão de ontem, o índice encerrou o mês com alta de 5,82%, nos 70.371pontos, maior nível desde 13 de janeiro deste ano. O bom resultado no período, segundo especialistas, ocorreu por dois motivos: […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O índice Bovespa ficou no topo do ranking dos investimentos mais rentáveis em março. Com valorização de 0,59% na sessão de ontem, o índice encerrou o mês com alta de 5,82%, nos 70.371pontos, maior nível desde 13 de janeiro deste ano. O bom resultado no período, segundo especialistas, ocorreu por dois motivos: a manutenção da taxa Selic em 8,75% ao ano, pelo Banco Central, e a solução conjunta da União Europeia e do FMI para a economia grega. Ambos colaboraram para o aumento da confiança do investidor no mercado financeiro. "O menor fluxo de notícias negativas, naturalmente, estimula a Bolsa a ter desempenho positivo", explicou Marcos Crivelaro, professor da Fiap.

A segunda melhor rentabilidade no mês de março ficou com o ouro, aporte tradicional e considerado bastante seguro. A commodity encerrou o período com alta de 4,13%. Essa valorização ocorreu por causa do aumento da demanda pelo metal. "Em linhas gerais, isso significa que os investidores diversificaram a carteira e compraram mais ouro", disse Crivelaro.

Na sequência, aparecem os títulos públicos indexados ao IGP-M. "Com o IGP-M de março apresentando inflação de 0,94%, esses títulos encerraram o mês com excelentes resultados, acima dos demais fundos de aplicações a juros, com rendimento bruto na faixa de 1,10 a 1,35%, dependendo do prazo do papel", disse Fábio Colombo, administrador de investimentos. Crivelaro lembrou que se o Banco Central tivesse elevado a taxa de juros em março a fim de segurar a inflação, o desempenho dos títulos indexados ao IGP-M não teria sido tão positivo.

A renda fixa aparece em quarto lugar na listagem do desempenho dos aportes do mês, com rendimento bruto de 0,75%. Colombo alerta que quem aporta em renda fixa deve sempre estar atento às taxas de administração cobradas pelos bancos. "Ou o rendimento não chega ao valor esperado." A tradicional caderneta de poupança, os fundos DI e o CDB ficaram equiparados, com rentabilidade de 0,58% nos últimos 30 dias. Na lanterninha do ranking ficou o dólar comercial, com baixa de 1,38%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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