Minhas Finanças

Bolsa Família receberá benefício por meio do Caixa Tem

A Caixa também fará oferta de microcrédito e microseguros para os usuários do aplicativo do banco

Bolsa Família: pagamento pelo aplicativo visa facilitar o recebimento do dinheiro (Roberto Setton/Exame)

Bolsa Família: pagamento pelo aplicativo visa facilitar o recebimento do dinheiro (Roberto Setton/Exame)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 26 de agosto de 2020 às 12h18.

O Caixa Tem, aplicativo lançado pela Caixa para o pagamento do auxílio emergencial, ganhará outras funcionalidades nos próximos meses. Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira, 26, Pedro Guimarães, presidente do banco, afirmou que os beneficiários do programa Bolsa Família terão a opção de receber o benefício pelo app. A medida visa facilitar o recebimento do dinheiro. 

Há 15 anos, a Caixa é a responsável pelo pagamento do programa Bolsa Família. O pagamento é feito diretamente na boca do caixa nas agências bancárias. “Em alguns lugares, em especial no Norte e Nordeste do país, as pessoas andam 20, 50 quilômetros até uma agência bancária”, afirma Guimarães. 

Segundo o executivo, a possibilidade de recebimento do Bolsa Família pelo Caixa Tem será opcional e a migração para plataforma será feita com tranquilidade. “Nós sabemos que o público do Bolsa Família é mais sensível em relação à tecnologia. Faremos tudo com calma.”

Outro plano do banco é oferecer microcrédito (entre 100 reais e 150 reais) aos usuários do Caixa Tem. A oferta de crédito já era um dos pilares do banco, mas o aplicativo tornará a operação mais capilarizada. “Precisamos desta tecnologia. O Caixa Tem é nosso banco digital para a menor renda, que é base de 90% de clientes da Caixa.”  Por fim, o banco oferecerá microsseguros, a partir de 5 reais, e cartão de crédito digital, conforme antecipado pela revista Exame

Balanço 

Na manhã desta quarta-feira, a Caixa divulgou o balanço do segundo trimestre. No período, o lucro líquido registrado foi de R$ 2,6 bilhões, uma queda de 39,3%, frente ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre, houve uma retração de 16,1%. No semestre, o lucro líquido foi de R$ 5,6 bilhões, representando uma queda de 31% em relação aos primeiros seis meses de 2019. 

A queda no lucro, segundo Pedro Guimarães, ocorreu devido ao foco do banco no pagamento do auxílio emergencial, especialmente, nos meses de abril e maio. “Abrimos o banco para atender 90 milhões de pessoas. Deixamos de lado o atendimento comercial comercial. A oferta de produtos não foi o nosso foco. Nenhum banco do mundo fez isso.”

Acompanhe tudo sobre:Auxílio emergencialBolsa famíliaCaixaPedro Guimarães

Mais de Minhas Finanças

Resultado da Mega-Sena concurso 2.817; prêmio é de R$ 3,4 milhões

Nova portaria do INSS suspende por seis meses bloqueio de benefícios por falta de prova de vida

Governo anuncia cancelamento do Bolsa Família para 1.199 candidatos eleitos em 2024

Nota Fiscal Paulista libera R$ 39 milhões em crédito; veja como transferir o dinheiro