Redação Exame
Publicado em 30 de junho de 2025 às 11h51.
O pagamento do Bolsa Família de julho começa no dia 18 de julho e será feito de forma escalonada nos últimos dez dias úteis do mês, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários.
Os depósitos serão realizados até o dia 31 de julho, garantindo que todas as famílias atendidas recebam o benefício dentro do período estabelecido.
O governo orienta que as famílias atualizem seus dados no Cadastro Único (CadÚnico) para não perderem o direito ao benefício. Essa atualização deve ser feita pelo responsável da unidade familiar nos pontos de atendimento da rede assistencial, como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou em postos específicos do CadÚnico.
Em municípios em estado de emergência ou calamidade pública, o pagamento será antecipado para o primeiro dia do calendário[/grifar], sem seguir a ordem dos finais do NIS.
Em junho, o programa atendeu a 20,5 milhões de famílias, com um investimento de cerca de R$ 13,6 bilhões, resultando em um benefício médio de R$ 666,01 por família, alcançando 53,7 milhões de pessoas.
Veja o calendário do Bolsa Família de julho:
Final do NIS 1: 18 de julho
Final do NIS 2: 21 de julho
Final do NIS 3: 22 de julho
Final do NIS 4: 23 de julho
Final do NIS 5: 24 de julho
Final do NIS 6: 25 de julho
Final do NIS 7: 28 de julho
Final do NIS 8: 29 de julho
Final do NIS 9: 30 de julho
Final do NIS 0: 31 de julho
A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa da casa. Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família.
Por exemplo, se um integrante da família recebe um salário mínimo (R$ 1.518), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 216,85. Como está abaixo do limite de R$ 218, ela tem direito a ingressar no programa social.
Os beneficiários também precisam:
Para se tornar beneficiário, é preciso se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — que garante a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais do governo federal. A inscrição pode ser feita nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) das prefeituras.
Estar no Cadastro Único, porém, não significa a entrada automática no Bolsa Família. O cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.
Os beneficiários podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa Tem, não sendo necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal para realizar o saque.
Eles também podem utilizar o cartão virtual do Caixa Tem para realizar compras nos estabelecimentos comerciais por meio da função de débito e realizar saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes bancários, além dos caixas das agências.