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BC: 30% das notas de R$ 2 e R$ 5 precisam ser trocadas

O Banco Central revelou que estas notas estão tão danificadas que nem deveriam circular

As notas de 50 e 100 reais têm vida útil média de 37 meses, enquanto que as notas de 2, 5, 10 e 20 reais apresentam durabilidade de 14 meses, em média (Divulgação/Banco Central)

As notas de 50 e 100 reais têm vida útil média de 37 meses, enquanto que as notas de 2, 5, 10 e 20 reais apresentam durabilidade de 14 meses, em média (Divulgação/Banco Central)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 13h34.

Brasília - O Banco Central identificou que 30 % das notas de 2 e 5 reais estão tão danificadas que não poderiam estar em circulação.

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira sobre a qualidade do dinheiro, a autoridade monetária revelou ainda que 15 % das notas de 10, 20, 50 e 100 reais apresentam o mesmo nível de descaracterização, como riscos, furos, fitas adesivas, e outros problemas, e deveriam ser tiradas de circulação.

"Este desgaste precoce se deve geralmente ao descuido no manuseio das notas ou até mesmo dano intencional", informou o BC em nota.

A orientação do BC é que as pessoas em posse dessas notas depositem em algum banco para viabilizar o recolhimento para destruição e troca por cédulas novas.

Durabilidade

As cédulas de real com maior valor duram mais que o dobro do que as notas de até 20 reais, informou o Banco Central nesta segunda-feira.

As notas de 50 e 100 reais têm vida útil média de 37 meses, enquanto que as notas de 2, 5, 10 e 20 reais apresentam durabilidade de 14 meses, em média, mostrou pesquisa realizada pelo BC sobre qualidade das cédulas e a taxa de entesouramento das moedas do país.

O levantamento levou em conta todas as cédulas em circulação, ou seja, as duas famílias do real.

De acordo com o levantamento inédito, 27 % das moedas emitidas desde o lançamento do Plano Real estão fora de circulação. "Por ano, deixam de circular 7 % de moedas de 1 centavo e três % das moedas de 1 real", informou o BC explicando que esse dado deve-se à perda de moedas de baixo valor pela população e armazenamento prolongado.

O levantamento foi realizado entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, com 2.013 entrevistas dirigidas à população, ao comércio e aos prestadores de serviços em todo país.

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