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BB avalia novos créditos imobiliários, inclusive com referência no IPCA

Após medida adotada pela Caixa, presidente do Banco do Brasil disse que financiamento imobiliário com taxa prefixada traria mais segurança a clientes

Banco do Brasil: instituição tomou medida após mudança anunciada pela Caixa (Paulo Whitaker/Reuters)

Banco do Brasil: instituição tomou medida após mudança anunciada pela Caixa (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 23 de agosto de 2019 às 16h29.

Última atualização em 23 de agosto de 2019 às 16h41.

Rio de Janeiro — O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse nesta sexta-feira, 23, que a instituição planeja lançar novas linhas de financiamento imobiliário, inclusive com referência no IPCA, a exemplo do que fez esta semana a Caixa Econômica Federal.

Falando a jornalistas, Novaes disse ainda que os tomadores de financiamento imobiliário se sentiriam mais seguros se existisse um financiamento imobiliário com taxa prefixada.

"A ideia é você dar o máximo de liberdade possível para o cliente. A decisão do Banco Central foi no sentido de criar mais uma opção para a clientela, acreditando inclusive que ao fazer o empréstimo com correção de um índice de preço seria mais fácil fazer um pacote e securitizar", disse.

Após o anúncio pela Caixa de uma nova linha de crédito imobiliário corrigida pelo IPCA, na última terça-feira, o BB também fez mudanças no financiamento à casa própria. A instituição anunciou novas linhas com taxas mais baixas para prazos de financiamento menores. A mudança é válida para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Carteira Hipotecária (CH).

Em nota, o banco explicou que as taxas de juros passam a considerar o prazo da operação escolhido pelo cliente, ou seja, quanto menor o prazo, menor será a taxa. A menor taxa de financiamento imobiliário no BB, destaca a instituição, passa a ser 7,99% ao ano.

O BB ainda não tem ideia da demanda pelo novo produto. A instituição deverá iniciar uma campanha publicitária para divulgar a linha na próxima semana, disse o vice-presidente de Distribuição de Varejo, Carlos Motta.

"Ainda é cedo para avaliar qual vai ser a reação do cliente (sobre o IPCA). Alguns alegam que podem ficar temerosos. O cliente no Brasil ainda tem aquela ideia mais de ver o que cabe no orçamento e em taxas prefixadas têm uma ideia melhor", disse Novaes em um evento palestra do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, na Associação Comercial do Rio.

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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