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Bancos começam a oferecer mais consignado com carência de até 120 dias

Clientes já podem procurar bancos para aumentar margem consignável de 30% para 35%

Carência de até quatro meses de pagamento vale para empréstimos novos e também antigos, mas precisa ser negociada (Reprodução/Thinkstock)

Carência de até quatro meses de pagamento vale para empréstimos novos e também antigos, mas precisa ser negociada (Reprodução/Thinkstock)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 30 de abril de 2021 às 13h35.

Última atualização em 2 de maio de 2021 às 00h27.

Os bancos brasileiros já estão preparados para conceder um valor maior de crédito consignado a seus clientes e, mediante acordo, dar carência de até quatro meses para novos e antigos empréstimos nesta categoria. É o que anuncia a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC).

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As instituições financeiras filiadas às duas associações concluíram o processo de adaptações internas para se adequarem à Lei nº 14.131, sancionada em 30 de março e que aumenta a margem de 30% para 35% para os empréstimos consignados, além de permitir carência de até 120 dias para os pagamentos.

Portanto, os clientes já podem procurar as instituições financeiras para buscar mais crédito ou ter uma maior flexibilidade nos pagamentos. A autorização, contudo, será dada caso a caso.

As medidas têm como principal objetivo aliviar a pressão sobre os orçamentos familiares, disponibilizando mais prazo e recursos para os servidores públicos, aposentados, pensionistas do INSS e empregados de empresas privadas, por meio de um empréstimo mais barato e de longo prazo, aponta Isaac Sidney, presidente da Febraban.

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O crédito consignado possui uma carteira de 446,7 bilhões de reais em empréstimos no país, de acordo com dados de fevereiro do Banco Central. A maior parte desta carteira está concentrada em operações de aposentados e pensionistas do INSS, além de servidores públicos.

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