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Banco Central anuncia primeira captação externa de 2005

Valor da operação pode ficar entre 500 milhões e 1 bilhão de euros, segundo estimativas do mercado

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

O Banco Central (BC) anunciou nesta manhã (20/1) a primeira captação externa do ano. A operação será coordenada pelos bancos BNP Paribas e Deutsche Bank. De acordo com o mercado, o BC pretende captar entre 500 milhões e 1 bilhão de euros, com prazo de pagamento de dez anos e juros de 7,5% ao ano. "As condições gerais da operação são muito boas, e nossa aposta é que o governo consiga algo como 1 bilhão de euros", afirma o economista Alex Agostini, da consultoria GRC Visão, uma parceria entre a Global Invest e a RC Consultores.

A operação inaugura o cronograma de captações deste ano. Para pagar os títulos que vencem em 2005, o governo precisa levantar 4,5 bilhões de dólares no mercado externo. Entre os economistas, o consenso é que o BC está correto em iniciar as emissões de títulos o quanto antes, a fim de aproveitar as condições positivas do mercado, como o risco-país em baixa e os juros americanos ainda favoráveis.
A emissão desta quinta-feira servirá para testar o apetite dos investidores internacionais pelo Brasil. "Se o governo captar 1 bilhão de euros nesta operação, há grandes chances de o BC lançar novos papéis no segundo trimestre", afirma Agostini.

Cenário adverso

O panorama internacional no segundo semestre será menos favorável à emissão de títulos de países emergentes. O relatório do Federal Reserve (Fed) divulgado no início de janeiro serviu de alerta para o que pode acontecer a partir de junho. No documento, a autoridade monetária americana reafirmou sua disposição de elevar os juros para frear a economia e combater ondas inflacionárias.

O aumento dos juros americanos já é esperado por todos, mas a dúvida é a intensidade com que virá. No momento, os analistas brasileiros descartam altas bruscas que coloquem em perigo as emissões brasileiras. "As operações vão ficar mais caras, mas a porta dos investidores continuará aberta para o Brasil", diz Agostini.

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