Alta (Stock.Xchng)
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 06h00.
São Paulo – Enquanto o Ibovespa acumulou uma queda de 18% em 2011, um bom desempenho seria ter pelo menos uma baixa menor que a do principal índice da bolsa. E foi o que aconteceu com a maior parte das carteiras recomendadas por corretoras brasileiras.
De dez corretoras que divulgaram as rentabilidades acumuladas de suas carteiras em 2011, apenas a Souza Barros conseguiu fechar o ano no azul. Em 2011, a valorização das sugestões foi de 6,74%. Só em dezembro, a alta mensal foi de 4,10%.
Confira os rankings de rentabilidade de 2011:
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Corretora | Carteira em 2011 |
---|---|
Souza Barros | 6,74% |
HSBC | -3,41% |
Planner | -5,38% |
BTG Pactual | -6,60% |
WinTrade | -11,25% |
XP Investimentos | -12,10% |
BB-BBI | -12,9% |
Ativa | -13,60% |
Gradual Investimentos | -16,30% |
Socopa | -17,53% |
Fonte: Corretoras |
A Souza Barros faz poucas alterações em seus rankings mensais. Entre novembro e dezembro, por exemplo, o portfólio não mudou. Já para janeiro, ocorreram apenas duas alterações. Foram excluídos os papéis da Eztec e da Vale e entraram as ações da Localiza e SulAmérica. A seleção de papéis não costuma seguir o geral de outras análises. Para janeiro, por exemplo, a Souza Barros foi uma das poucas que não colocou as ações do Itaú Unibanco entre suas sugestões.
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Empresa | Ação | Preço-alvo |
---|---|---|
Cemig | CMIG4 | Em revisão |
Localiza | RENT3 | R$ 34,00 |
M. Dias Branco | MDIA3 | R$ 49,00 |
Pão de Açúcar | PCAR4 | R$ 78,20 |
SulAmérica | SULA11 | R$ 19,50 |
O segundo lugar do ranking ficou com o HSBC Global Research, com queda acumulada de 3,41%, a menor entre os balanços divulgados. Só no mês de dezembro, a carteira do HSBC registrou alta de 2,39%, enquanto o Ibovespa teve queda de 0,21%. Os destaques da seleção ficaram com as ações da AES Tietê, que saíram do portfólio para janeiro, e do Itaú Unibanco, que continuam entre os papéis recomendados para este mês.
Na estratégia de renda variável do HSBC para esse ano, os analistas destacam que é preciso buscar empresas com quatro características principais: resiliência dos lucros (pouca probabilidade de ter os ganhos reduzidos), crescimento estrutural (empresas que têm chances de crescer mesmo em períodos de turbulência), força do balanço (posição de caixa sólida e conforto para pagar dívidas) e anomalia de preços nas ações.
Além das corretoras do ranking, EXAME.com também procurou a Novinvest, Um Investimentos, Walpires, Indusval, Citi e Geração Futuro, que ainda não tinham os dados copilados de 2011.