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As ações mais e menos indicadas para o curto prazo

Relatório do banco Merrill Lynch aponta os papéis com boas perspectivas em um curto espaço de tempo

CCR Rodovias: para analistas do Merrill Lynch, papel deve ganhar no curto prazo (Valéria Gonçalves)

CCR Rodovias: para analistas do Merrill Lynch, papel deve ganhar no curto prazo (Valéria Gonçalves)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 17h27.

São Paulo - Alternando grandes tombos com valorizações expressivas, o comportamento de muitos papéis da bolsa brasileira vem deixando os investidores ressabiados. Em tempos de alta volatilidade, o Bank of America Merrill Lynch elegeu as melhores e piores ações para integrar o portfólio de quem permanece com estômago para a renda variável e está de olho nos ganhos de curto prazo. Confira quais são os papéis a seguir: 

As preferidas

Duratex (DTEX3) - Negociada com um expressivo desconto de 28% ante sua média dos últimos 200 dias, a ação da Duratex apresenta boas perspectivas para o restante do ano em função do aumento no volume e das margem de lucro com as vendas dos painéis de madeira.

Copel (CPLE6) - Melhoria na governança corporativa e distribuição mais generosa de dividendos estão entre os fatores que podem alavancar o desempenho do papel.

CCR Rodovias (CCRO3) - Na visão da equipe do Merrill Lynch, a empresa deve expandir o ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) no segundo semestre de 2011. Além disso, os analistas enxergam benefícios com fusões e aquisições no futuro. Inteiramente voltada ao mercado doméstico, a ação também tem perfil defensivo em tempos de inflação em alta.

Bradesco (BBDC4) - No cálculo do banco de investimentos, o potencial de valorização do papel do Bradesco é de 47%. A expectativa se assenta no aumento da rentabilidade com as operações, no crescimento da oferta de crédito e nos bons resultados apresentados até o segundo trimestre.

Vale (Vale5) - A manutenção do alto preço do minério de ferro e a crença de que a empresa poderá pagar mais dividendos colocam a Vale no time das ações que devem performar bem no curto prazo. Para o Merrill Lynch, a ação é negociada com desconto de 49% em relação às suas concorrentes quando o parâmetro é a comparação do famoso P/L, valor de mercado sobre o lucro apresentado pela companhia.

As menos indicadas

Suzano (SUZB5) - A pressão sobre o preço da celulose pode deteriorar as expectativas em relação ao papel, já afetado pela crescente alavancagem da empresa para cumprir seus planos de crescimento.

Light (LIGT3) - O valor da ação da Light já está negociado acima do preço-alvo estabelecido pelo Merrill Lynch. Além disso, preocupações a respeito da capacidade da empresa de promover melhorias operacionais pode prejudicar o desempenho do papel.

Usiminas (USIM5) - Os fundamentos não são fortes e a ação já é negociada a um bom preço, dizem os analistas, que também vêem espaço limitado para a empresa expandir suas margens no segundo semestre em função do aumento da competição no mercado doméstico. 

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