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As ações boas pagadoras de lucro mais sugeridas em novembro

Telefônica Vivo e CCR são as ações boas pagadoras de lucros mais indicadas nas carteiras de dividendos de novembro


	Medalha de ouro: Presentes em cinco das oito carteiras recebidas por EXAME.com, CCR e Telefônica lideram as recomendações
 (Stock.xchng)

Medalha de ouro: Presentes em cinco das oito carteiras recebidas por EXAME.com, CCR e Telefônica lideram as recomendações (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 14h47.

São Paulo - As ações boas pagadoras de lucros mais recomendadas por corretoras para o mês de novembro foram: Telefônica Vivo e CCR, ambas presentes em cinco das oito carteiras de dividendos recebidas por EXAME.com. 

Em seguida, com quatro recomendações, aparecem empatadas as ações do BB Seguridade, Alupar, Taesa e Transmissão Paulista.

No mês de outubro, o Ibovespa, principal índice de referência da Bolsa, teve alta de 0,95% e o Índice Dividendos (IDIV), que mede o desempenho das ações boas pagadoras de dividendos, teve queda de 5,6%.

A carteira de dividendos da Citi Corretora registrou o melhor desempenho no mês, com alta de 5,16% e a carteira da Coinvalores ficou na lanterna, com queda de 3,04%.

Justificativa para recomendação das ações

A Telefônica Vivo (VIVT4), segundo relatório da Guide, líder do segmento de telecomunicações, com 28,5% de market share, e já possui 41% de participação no mercado de redes de celulares 4G. "Adicionalmente, a expectativa de dividend yield [retorno via dividendos] é de 7,2% (o melhor do setor), tornando suas ações mais resilientes em momentos de mercado volátil", diz o relatório.

A CCR (CCRO3), que tem como principal fonte de receitas a cobrança de pedágios em rodovias, é indicada por ser considerada uma ação defensiva e por oferecer proteção contra a inflação, uma vez que as tarifas dos pedágios são atualizadas anualmente por índices inflacionários.

Segundo relatório do Santander, a Transmissão Paulista (TRPL4), uma das principais concessionárias privadas de transmissão de energia elétrica do país, tem uma expectativa de dividend yield atrativa para 2015, de 7,3% sobre o valor da ação. De acordo com o Citi, a empresa conta com receita estável e não está exposta ao risco de racionamento de energia.

Conforme detalha a Um Investimentos, a Alupar (ALUP11) é uma holding que atua nos segmentos de transmissão de energia (83% da receita líquida) e de geração por meio de hidrelétricas e parques eólicos. A empresa é sugerida, segundo a corretora, pelo baixo risco de racionamento, por possuir prazos longos de concessão e pela expectativa de alto retorno via dividendos em 2014, de 9% do valor da ação.

Sobre o BB Seguridade (BBSE3), braço de seguros do Banco do Brasil, analistas defendem que a empresa mantém o bom desempenho de suas operações, mesmo em períodos de crise, e possui alto potencial de crescimento, já que o setor de seguros tem baixa penetração no país e a companhia usufrui da alta capilaridade das agências do BB.

A Votorantim Corretora defende que a Taesa (TAEE11) é uma das elétricas mais preparadas para lidar com a crise da água em 2014 e com o risco de racionamento em 2015, já que empresas de transmissão não sofrem influência hidrológica. "No que tange a dividendos, a companhia possui concessões de longo prazo que não sofrem revisão tarifária, possibilitando uma geração de caixa forte e previsível", diz.

Ações boas pagadoras de dividendos

As empresas que pagam bons dividendos - os lucros repassados pelas companhias aos seus acionistas - costumam ser líderes de mercado ou operar em setores com demanda estável, como saneamento, energia, telefonia, financeiro e em setores de consumo inelástico, como de bebidas alcoólicas e cigarros.

Por essas razões, suas ações não sofrem tanto como as de outras empresas mais afetadas pelo cenário macroeconômico e elas não têm grande necessidade de reinvestimento no negócio, repassando mais lucros aos acionistas e se caracterizando como boas pagadoras de dividendos, ou como ações defensivas, como também são chamadas.

Veja a seguir as carteiras de dividendos recomendadas pelas corretoras para novembro:

Ativa

Desempenho em outubro: +0,86%. Desempenho em 2014: +9,22%.

A carteira não foi alterada.

Ação Preço-alvo Yield Estimado Peso
Ambev S/A (ABEV3) ND 4,6% 20%
Bradesco (BBDC4) ND 3,3% 20%
Light (LIGT3) ND 6,5% 20%
Telefônica Brasil (VIVT4) ND 7,1% 20%
Tractebel (TBLE3) ND 6,7% 20%

Citi

Desempenho em outubro: +5,16%. Desempenho em 2014: + 19,1%.

Não houve alteração na carteira defensiva para outubro.

Ação Preço-alvo Yield Estimado Peso
Ambev (ABEV3) R$ 17,25 5% ND
BB Seguridade (BBSE3) R$ 33,60 4,6% ND
CCR (CCRO3) R$ 20,00 2,8% ND
Cielo (CIEL3) R$ 53,25 3,5% ND
Transmissão Paulista (TRPL4) R$ 33,14 9,8% ND

Coinvalores

Desempenho em outubro: -3,04%.  Desempenho em 2014: -3,32%.

Ações incluídas: Copel, Fleury, Le Lis Blanc, Pão de Açúcar. Ações retiradas: AES Tietê, Cielo, Smiles e Vale.

Ação Preço-alvo Peso
Copel (CPLE6) ND 20%
Fleury (FLRY3) ND 20%
Le Lis Blanc (LLIS3) ND 20%
Pão de Açúcar (PCAR4) ND 20%
Telefônica Vivo (VIVT4) ND 20%

Guide/Omar Camargo

Desempenho em outubro: +4,78%. Como a carteira foi inaugurada em maio de 2014, não foi divulgada a rentabilidade no ano.

Ação incluída: Taesa. Ação retirada: CPFL.

Ação Preço-alvo Yield Estimado Pesos
Alupar (ALUP11) ND 9,6% 20%
CCR (CCRO3) ND ND 20%
Cetip (CTIP3) ND ND 20%
Taesa (TAEE11) ND ND 20%
Telefônica Brasil (VIVT4) ND 7,2% 20%

Rico/Octo Investimentos

Desempenho em outubro: +3,2%. Desempenho em 2014: +10,92%.

Ações incluídas: Cemig e Cesp. Ações retiradas: AES Tietê e Cetip.

Ação Preço-alvo Yield Estimado Pesos
Alupar (ALUP11) ND ND 12,5%
Cemig (CMIG4) ND ND 12,5%
Cesp (CESP6) ND ND 12,5%
Grendene (GRND3) ND ND 12,5%
Helbor (HBOR3) ND ND 12,5%
Metal Leve (LEVE3) ND ND 12,5%
Taesa (TAEE11) ND ND 12,5%
Transmissão Paulista (TRPL4) ND ND 12,5%

Santander

Desempenho em outubro: +2,50%. Desempenho em 2014: +16,39%.

Ações incluídas: Multiplan, Porto Seguro e Ultrapar. Ações retiradas: Banco do Brasil e Sul América.

Ação Preço-alvo Yield Estimado Peso
BB Seguridade (BBSE3) R$ 41,50 4,52% 15%
CCR (CCRO3) Em revisão 3,99% 10%
Cielo (CIEL3) R$ 43,80 3,94% 10%
Itaú Unibanco (ITUB4) R$ 41,00* 3,70% 20%
Multiplan (MULT3) R$ 51,00* 1,73% 10%
Porto Seguro (PSSA3) R$ 32,80* 4,90% 15%
Transmissão Paulista (TRPL4) Em revisão 7,33% 10%
Ultrapar (UGPA3) R$ 69,00 2,99% 10%

*Preço-alvo referente ao fim de 2014. Os demais são referentes ao fim de 2015.

Spinelli

Desempenho em outubro: -1,90%. Desempenho em 2014: -11,36%.

Ações incluídas: Alupar, Ambev, Banco do Brasil, CCR, Cemig, Transmissão Paulista e Valid. Ações retiradas: Ecorodovias e Natura.

Ação Preço-alvo Yield Estimado Peso
BB Seguridade (BBSE3) ND ND 10%
Alupar (ALUP11) ND ND 10%
Ambev (ABEV3) ND ND 10%
Banco do Brasil (BBAS3) ND ND 10%
CCR (CCRO3) ND ND 10%
Cemig (CMIG4) ND ND 10%
Transmissão Paulista (TRPL4) ND ND 10%
Valid (VLID3) ND ND 10%
Taesa (TAEE11) ND ND 10%
Telefônica Vivo (VIVT4) ND ND 10%

Um Investimentos

Desempenho em outubro: -1,37% Desempenho em 2014: +3,99%.

Ações incluídas: Ultrapar e Valid. Ações retiradas: Ambev, Cielo e Vale.

Ação Preço-alvo Yield Estimado Peso
Alupar (ALUP11) R$ 20,50 9,0 % 20%
Ecorodovias (ECOR3) R$ 16,70 7,55% 15%
Odontoprev (ODPV3) R$ 11,50 ND 10%
SulAmérica (SULA11) R$ 16,90 ND 10%
Telefônica Vivo (VIVT4) R$ 57,00 7,0% 15%
Ultrapar (UGPA3) R$ 62,00 ND 15%
Valid (VLID3) R$ 45,00 ND 15%

Votorantim

Desempenho em outubro: +1,58%. Desempenho em 2014: +8,99%.

Ações incluídas: Tractebel. Ações retiradas: Vale.

Ação Preço-alvo Yield Estimado Pesos
CCR (CCRO3) R$ 23,00 4,9% ND
Mahle Metal Leve (LEVE3) R$ 23,40 7,9% ND
Odontoprev (ODPV3) R$ 10,60 4,7% ND
Taesa (TAEE11) R$ 23,60 11,2% ND
Tractebel (TBLE3) R$ 37,50 7,8% ND

XP investimentos

Desempenho em outubro: +3,3%. Desempenho em 2014: +12,5%.

Ações incluídas: Cetip. Ações retiradas: BM&FBovespa e Petrobras.

Ação Preço-alvo Yield Estimado Peso
BB Seguridade (BBSE3) ND ND 20%
Cetip (CTIP3) ND ND 15%
Cielo (CIEL3) ND ND 15%
Itaúsa (ITSA4) ND ND 20%
Kroton (KROT3) ND ND 20%
Vale (VALE5) ND ND 10%
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