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Após seis meses de alta, valor do seguro de carro se mantém estável no país

Estudo da TEx mostra que o índice geral dos seguros de carros se manteve em 6,6% no mês de agosto, primeiro período sem aumento dos últimos seis meses; em um ano, o índice subiu 34,7%

Carros: Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA) é medido mensalmente pela startup de seguros TEx (Levi Bianco/Getty Images)

Carros: Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA) é medido mensalmente pela startup de seguros TEx (Levi Bianco/Getty Images)

Thaís Cancian
Thaís Cancian

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Publicado em 22 de setembro de 2022 às 12h13.

Última atualização em 24 de setembro de 2024 às 16h46.

Após seis meses de alta, valor do seguro de carro se mantém estável no país em agosto. É o que apontou o Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA) divulgado pela  TEx, startup especializada em soluções digitais para o mercado de seguros.

De acordo com o estudo, o índice geral dos seguros de carros se manteve estável no mês de agosto, seguindo em 6,6%. Este é o primeiro período sem aumento dos últimos seis meses. Em comparação a um ano atrás, o índice subiu 34,7%. O IPSA é calculado com base no percentual que o seguro representa do valor do veículo. Se a taxa é de 4%, e o veículo custa R$ 50 mil, isso significa que o preço do seguro é de R$ 2 mil, por exemplo.

Para o gerente de inteligência de dados da TEx, Genildo Dantas, o IPSA já atingiu o seu pico de aumento e tende a cair nos próximos meses deste ano. “É possível dizer que já alcançamos o patamar de estabilidade para o Seguro Auto e tudo indica que os preços irão sofrer queda nos próximos meses. Aos poucos, o mercado automotivo está se reorganizando, e as seguradoras, se adequando ao cenário pós-pandemia”, comenta o executivo.

Em relação ao ranking dos carros mais cotados, o Chevrolet Onix segue na liderança, com um volume total de 6,4%, seguido pelo Hyundai HB20, com 4,6%. A lista dos dez carros mais cotados representa 32% do total de automóveis cotados no mês de agosto. Confira o Top 10 a seguir:

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IPSA por gênero

Na análise do IPSA por gênero, houve uma mudança de comportamento nos últimos meses. Em agosto de 2021, o seguro para homens era 20% superior ao das mulheres. Já em agosto deste ano, a diferença diminuiu para 10%. “Parte dessa mudança é decorrente do aumento nos casos de roubo e furto, que é mais influenciado pela região e menos pelo gênero”, pontua Dantas.

Nos últimos meses, a TEx também identificou que as seguradoras estão sofisticando os modelos de precificação que reduzem diferenças entre gêneros e estado civil.

Rio de Janeiro

Especificamente, na cidade do Rio de Janeiro, o valor do seguro na zona norte é 71,4% superior ao da zona sul. Segundo Dantas, a região onde o segurado reside é um fator muito importante na precificação do seguro. “Interfere diretamente nas taxas de roubo e furto”, explica.

O IPSA é produzido com base nos dados do TEx Analytics, ferramenta de inteligência de mercado desenvolvida pela TEx, e é dividido em seis indicadores: IPSA, que mede a inflação geral e leva em consideração segurados de todo o país, IPSA por gênero, IPSA por faixa etária, IPSA por população, IPSA por idade do veículo, e IPSA por valor da tabela Fipe.

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