Conta de luz: falta de chuvas leva a energia a encarecer, pressionando valor das contas (Towfiqu Photography/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 30 de agosto de 2019 às 18h56.
São Paulo — A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a manutenção da bandeira tarifária vermelha em seu primeiro patamar no mês de setembro. Com isso, as contas de luz continuam com taxa extra de R$ 4,00 a cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh). Essa é a bandeira tarifária em vigor desde o início deste mês.
"A previsão hidrológica para o mês sinaliza permanência do quadro de estiagem, com vazões abaixo da média histórica. Esse cenário requer a manutenção de parcela relevante da oferta de energia sendo atendida por meio de acionamento do parque termelétrico, influenciando o valor do preço da energia (PLD) e sua repercussão sobre os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF)", diz a Aneel.
No sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde 2015, a cor verde não tem cobrança de taxa extra, indicando condições favoráveis de geração de energia no país.
Na bandeira amarela, com condições menos favoráveis, a taxa extra é de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois níveis cobrados. No primeiro nível, o adicional é de R$ 4,00 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança extra é de R$ 6,00 a cada 100 kWh.
As bandeiras tarifárias indicam o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente de energia. Antes do sistema, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros. A bandeira tarifária que vai vigorar em outubro será divulgada pela Aneel no dia 27 de setembro.