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Aneel aprova redução média de 1,48% na tarifa da Cemig

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje uma redução média de 1,48% na tarifas de energia da Cemig Distribuidora. A queda nas tarifas, que passa a vigorar a partir de quinta-feira, beneficiará 6,9 milhões de unidades consumidoras em 774 municípios de Minas Gerais. Os consumidores que recebem energia em baixa tensão, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje uma redução média de 1,48% na tarifas de energia da Cemig Distribuidora. A queda nas tarifas, que passa a vigorar a partir de quinta-feira, beneficiará 6,9 milhões de unidades consumidoras em 774 municípios de Minas Gerais. Os consumidores que recebem energia em baixa tensão, como a maioria das residências e o comércio, terão uma queda de 0,05% nas tarifas, e os consumidores de baixa renda terão uma redução ainda maior, de 5,18%.

As indústrias, que recebem energia em alta tensão, terão redução nas tarifas variando entre 3,09% a 10,81%. Para conceder o reajuste, a Aneel levou em conta uma variação de 1,9% do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) nos últimos 12 meses. O fator que mais contribuiu, no entanto, para a redução da tarifa foi a compra de energia produzida pela hidrelétrica de Itaipu, que é cotada em dólar. Nos últimos 12 meses, a cotação do dólar caiu de R$ 2,25 para R$ 1,78.

Cemat

A Aneel aprovou também uma redução média de 2,55% para as tarifas de energia das Centrais Elétricas Matogrossenses (Cemat), que pertence ao Grupo Rede. A queda nas tarifas, que também entra em vigor na quinta-feira, beneficiará 992 mil unidades consumidoras em 141 municípios do Mato Grosso.

A maioria das residências e o comércio que são abastecidos em baixa tensão terão suas tarifas de energia reduzidas em 2,25% e os consumidores de baixa renda terão uma redução na conta de luz de 8,18%. Para as indústrias, que recebem energia em alta tensão, a queda na tarifa de energia deve variar entre 2,32% e 4,74%. Assim como no caso da Cemig, o fator que mais contribuiu para a redução da tarifa foi a compra de energia produzida pela hidrelétrica de Itaipu, que é cotada em dólar.

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