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Aluguel em São Paulo tem a maior queda dos últimos 12 anos

O recuo descolou do IGP-M com alta no período de 10,9% e que serve de base de cálculo para a renovação dos contratos de aluguel


	São Paulo: na virada de dezembro para janeiro, a maior redução atingiu imóveis de dois dormitórios (-0,9%)
 (Guilherme T. Santos/Flickr)

São Paulo: na virada de dezembro para janeiro, a maior redução atingiu imóveis de dois dormitórios (-0,9%) (Guilherme T. Santos/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 13h44.

Para alugar um imóvel na cidade de São Paulo, em janeiro último, os inquilinos conseguiam encontrar unidades com preços variando em média 3,2% abaixo dos valores registrados nos últimos 12 meses.

De acordo com levantamento do Sindicato da Habitação (Secovi), foi a maior queda já verificada desde janeiro de 2004, quanto teve início a pesquisa.

O recuo descolou do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) com alta no período de 10,9% e que serve de base de cálculo para a renovação dos contratos de aluguel.

O Secovi observa que a retração se refere apenas aos imóveis vagos. O vice-presidente de gestão patrimonial e locação do sindicato, Rolando Mifano, disse hoje que os valores vêm caindo desde junho de 2015.

Na virada de dezembro para janeiro, a maior redução atingiu imóveis de dois dormitórios (-0,9%).

As unidades de três quartos tiveram retração de 0,3%, enquanto as que têm apenas um dormitório e que sempre nessa época são bastante procuradas, seguiram na direção contrária, aumentando em média 0,5%.

Em janeiro, em 46,5% dos contratos fechados o tipo de garantia mais usado pelos inquilinos foi o fiador.

A opção de efetuar o depósito com o adiantamento do valor correspondente a três meses de aluguel correspondeu a 35% dos negócios, enquanto o seguro-fiança foi o recurso empregado em 18% dos contratos.

A pesquisa mostra, ainda, que os proprietários de casas térreas ou sobrados estavam levando entre 18 e 42 dias para alugar esses imóveis, prazo mais curto do que em situações envolvendo apartamentos, cuja demora variou entre 25 e 52 dias.

Segundo o Secovi, no bairro da Saúde, localizado na Região Sul de São Paulo, com acesso a várias melhorias de infraestrutura, em um imóvel em bom estado de conservação e com vaga na garagem, o metro quadrado oscilou em média R$ 32,66 para as unidades com um dormitório.

Já os imóveis residenciais com dois e três quartos, o metro quadrado ficou em R$ 25,19.

As informações são da Agência Brasil.

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