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Alimentação básica do paulistano tem alta de 29% em um ano

Levantamento feito pelo Procon-SP revela que o preço médio da cesta básica em fevereiro foi de R$ 1.014,63

Os produtos que ficaram mais caros foram o óleo de soja (alta de 93,01%); o arroz branco (82,63%) e a cebola (57,96%) (Germano Lüders/Exame)

Os produtos que ficaram mais caros foram o óleo de soja (alta de 93,01%); o arroz branco (82,63%) e a cebola (57,96%) (Germano Lüders/Exame)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 30 de março de 2021 às 14h18.

Última atualização em 30 de março de 2021 às 15h16.

O Procon-SP aponta alta de 29% na cesta básica do paulistano na comparação de fevereiro do ano passado com o mesmo mês deste ano. O preço médio, que em 28 de fevereiro de 2020 era R$ 786,51, passou para R$ 1.014,63 em 26 de fevereiro deste ano.

No período, os produtos que mais aumentaram de preço foram o óleo de soja (93,01%); o arroz branco (82,63%); a cebola (57,96%); o sabão em barra (47,76%); e a carne de segunda (43,03%).

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Os únicos produtos que sofreram variação negativa foram o alho (kg), -4,27%; e água sanitária (litro), que ficou 4,55% mais barata.

Cesta básica do paulistano em fevereiro de 2021

Cesta básica do paulistano em fevereiro de 2021 (Procon-SP)

Com foco em alimentos, o levantamento faz uma análise de nove produtos considerando os mais básicos e que devem ou deveriam estar na mesa de todos os brasileiros.

Além do óleo de soja (900ml), arroz branco (5kg), cebola (kg) e carne de segunda (kg), destacam-se: batata (alta de 41,77%), carne de primeira (kg) (alta de 38,97%), feijão carioquinha (kg) (alta de 22,60%), frango resfriado inteiro (kg) (alta de 14,59%) e ovos brancos (dúzia) (alta de 12,29%).

Acesse a pesquisa completa

O custo do grupo de alimentos aumentou 32,02% no período, enquanto o de higiene pessoal aumentou 12,06% e o de limpeza subiu 7,81%.

Cesta básica do paulistano em fevereiro de 2021

Cesta básica do paulistano em fevereiro de 2021 (Procon-SP/Reprodução)

A pesquisa foi feita pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon-SP em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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