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Agora você pode abrir conta em um banco LGBTI+, o Pride Bank

Banco digital encerra a fase de testes e permite que clientes acessem serviço sem necessidade de convite

Banco digital reverte 5% de sua receita bruta total e distribui a ONGs, coletivos e iniciativas LGBTI+ (Pride Bank/Divulgação)

Banco digital reverte 5% de sua receita bruta total e distribui a ONGs, coletivos e iniciativas LGBTI+ (Pride Bank/Divulgação)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 17 de agosto de 2020 às 16h49.

Última atualização em 17 de agosto de 2020 às 17h12.

A partir desta segunda-feira, dia 17, o Pride Bank, primeiro banco digital focado no público LGBTI+, encerra a fase de testes e abre para que novos clientes possam se cadastrar sem necessidade de receber convite.

A migração acontece no momento em que todos os testes estão finalizados e os últimos cartões estão sendo enviados aos primeiros correntistas participantes.

Também na última semana, quem havia aberto sua conta e ficou na lista de espera já teve sua conta digital liberada.

Os cartões de crédito do Pride Bank têm a bandeira Mastercard e possibilitam que os portadores utilizem seus nomes sociais, o que evita constrangimentos para transexuais e travestis, por exemplo.

 

No futuro o banco irá oferecer, além de conta-corrente, linhas de empréstimo pessoal e financiamentos.

O Pride Bank nasceu com propósito de devolver parte de sua renda a essa população. O banco digital reverte 5% de sua receita bruta total e distribui a ONGs, coletivos e iniciativas LGBTI+. Outros 5% são investidos em cultura, entretenimento e esportes da comunidade.

As primeiras causas a receber o valor para doação são Casa Arouchianos, Fundo Elas, a Família Stronger e a ONG Eternamento SOU.

O processo é feito em parceria com a Welight, empresa de tecnologia social, que administra o Instituto Pride por meio de sua tecnologia desenvolvida em blockchain. Com o serviço todos os correntistas conseguem ter visibilidade de como o dinheiro é distribuído e aplicado.

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