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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
As ações da MMX Mineração e Metalurgia fecharam em queda de 0,12%, cotados a 814 reais por papel, em seu primeiro dia de pregão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). O papel da companhia movimentou 27,835 milhões de reais em 31 negócios. Na abertura do pregão, os papéis começaram cotados a 815 reais.
A MMX encerrou sua distribuição primária na sexta-feira (21/7). A operação ficou abaixo do esperado pela empresa. O preço de venda foi estabelecido em 815 reais por ação, menor que a faixa de 1.000 a 1.363 reais, projetada pela MMX. A emissão totalizou 1,262 milhão de papéis, que representaram uma captação de 1,03 bilhão de reais. A previsão era de levantar, pelo menos, 1,368 bilhão de reais com a emissão.
Em 29 de agosto, a MMX encerrará a emissão do lote suplementar de ações - conhecido como greenshoe. A expectativa é que a operação eleve o montante captado pela empresa para 1,183 bilhão de reais. Com o greenshoe, o total de ações emitidas pode subir para 1,452 milhão de papéis.
As operações da MMX começaram em dezembro de 2005. Fundada pelo empresário Eike Batista, a companhia pretende operar três sistemas integrados de mineração e siderurgia: Corumbá, Amapá e Minas Rio. Cada sistema contará com sua própria jazida de minério de ferro, usina de ferro gusa e produtos siderúrgicos, e instalações logísticas para escoar a produção, como portos e ferrovias. Por ora, a única atividade da empresa é a extração de minério de ferro em Corumbá. O cronograma de implantação do projeto estende-se até maio de 2010.