Nesta quinta-feira (7/1), as ações ordinárias da Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3, com direito a voto) estavam entre as mais negociadas no pregão. Às 17h30, elas registravam alta de 2,65%, para 57,69 reais. No mesmo período, o Ibovespa tinha queda de 0,26%, aos 70.266 pontos. Os papéis voltaram a subir depois de os acionistas da fabricante de cimento portuguesa Cimpor terem rejeitado ontem a oferta de compra no valor de 3,68 bilhões de euros feita pela CSN no dia 18 de dezembro do ano passado. A decisão seguiu a orientação do conselho de administração da Cimpor, que considerou a proposta “perturbadora”, entre outras qualificações.
Desde quando a companhia brasileira demonstrou interesse em comprar cada ação da empresa portuguesa por 5,75 euros, os papéis CSNA3 caíram 1,80%. A recuperação só veio com o comunicado da Cimpor, dizendo que a oferta era “incompleta e imprecisa”. Analistas da corretora Link Investimentos apostam em outra tentativa de compra hostil do presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, com uma oferta por um valor maior. “Se isso acontecer, a companhia deverá cobrir a alta das ações da Cimpor, que fecharam ontem com 6,50 euros, com alta de 1,06%”, diz o analista Leonardo Alves. “Em caso de outra oferta, as ações da CSN seriam penalizadas, porque o mercado não enxerga muitos ganhos de sinergias entra as duas empresas negociantes”, completa.