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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h33.
O ataque terrorista ao World Trade Center, no dia 11 de setembro, lançou muitas incertezas. Será que o mundo vai à guerra? O que vai acontecer com a economia mundial e, por consequência, com a brasileira? A insegurança está todos os dias na mídia e é inevitável que você seja tomado por ela na hora de decidir o que fazer com seu dinheiro.
Os especialistas têm sido unânimes em recomendar que o pequeno investidor aplique suas economias em investimentos de renda fixa. Principalmente, os chamados fundos de renda fixa pós-fixados (DI), que tendem a acompanhar eventuais elevações do juro, oferecendo muita segurança.
Mas acontece que desde o início do ano o dólar não pára de subir. O atentado foi mais um empurrão nesse sentido e todo mundo está se perguntando se não deveria comprar alguns dólares. Os fundos cambiais dos bancos estão recebendo muitos depósitos, inclusive de pequenos poupadores. De outro lado, sempre surge alguém para dizer que a bolsa de valores está barata e que agora é hora de comprar. Como se vê, não é mesmo fácil decidir.
Não há consenso sobre o quanto o dólar ainda pode subir. Muitos acreditam que ele ainda irá para cima, mas todos concordam que ele está caro. Ou seja, o risco de queda existe e é grande. Quanto à bolsa de valores, de fato está baratíssima. Algumas ações custam hoje o mesmo que valiam antes do Plano Real. Mas os próximos 12 meses prometem muita volatilidade por causa do cenário incerto que envolve as eleições presidenciais de 2002 - isso também vale para o dólar.
Gente tarimbada ouvida por esta colunista insistiu que o melhor mesmo é concentrar a maior parte do seu dinheiro na boa e velha renda fixa, preferida pelos brasileiros. Os juros ainda estão muito altos e um fundo conservador para o pequeno investidor está rendendo em torno de 12% ao ano, sem descontar o imposto de renda de 20% sobre o rendimento. É uma rentabilidade muito elevada para um risco praticamente nulo. Combinação irresistível.