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1. Corte de gastos
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São Paulo – Apertar o cinto é sempre uma tarefa difícil. Pior ainda é enxugar gastos quando já não se tem mais de onde cortar. Aparar arestas do orçamento exige certa ginástica na hora de colocar as contas na ponta do lápis, mas é sempre possível encontrar brechas para apertar um pouco mais o orçamento e poupar o quanto for possível. Para facilitar essa tarefa, o site CNNMoney reuniu algumas situações que geralmente escapam da lista negra dos gastos desnecessários, mas que, no fim das contas, acabam por pesar no bolso de qualquer pessoa.
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2. Saque em caixa eletrônico
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2/9 (Chris Hondros/Getty Images)
Em casos emergenciais, é muito mais fácil simplesmente sacar dinheiro em algum caixa eletrônico da rede Banco 24 horas que flanar à procura de um terminal de autoatendimento da sua bandeira bancária. No entanto, a comodidade tem preço.
De acordo com regulamentação do Banco Central, os primeiros quatro saques efetuados, tanto na rede bancária quanto em redes compartilhadas de atendimento, são gratuitos. No entanto, a maioria dos bancos cobra uma tarifa, cujo valor depende do pacote previsto no contrato. Portanto, a dica é ficar atento ao que preza o contrato com o banco e o relacionamento com o gerente, pois em alguns casos o serviço pode ser cobrado.
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3. Bilhetes de loteria
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3/9 (Uffe Nielsen/ Stock Exchange)
Reza a lenda que quanto mais se aposta, mais chances uma pessoa tem de acertar os números da loteria e ficar milionário. Ninguém aqui quer ir contra a lei que diz que a esperança é a última que morre, no entanto, seja realista e responda as seguintes perguntas: quantos reais uma pessoa gasta por mês com bilhetes da mega sena e quantas vezes já ganhou milhões com o jogo?
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4. Café Gourmet
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4/9 (Sean Gallup/ Getty Images)
Gastar uns trocados no cafezinho depois do almoço pode parecer irrisório no longo prazo. No entanto, quando se opta por tomar um café numa cafeteria italiana, conhecida por servir o melhor grão da região, pode ter certeza que será mais caro que o café convencional. Nesse caso, o que era pra ser um digestivo pós-almoço pode virar uma conta indigesta no fim do mês.
Se numa cafeteria de grife o expresso custa, em média, 4 reais e considerando que uma pessoa toma um por dia, ela gastou, no total 80 reais em café. Pode parecer pouco, mas para quem precisa cortar as gordurinhas do orçamento, dinheiro poupado é dinheiro sobrando na conta corrente.
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5. Cigarro
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5/9 (Stock Exchange)
Além de extremamente prejudiciais para a saúde de qualquer ser humano, um maço de cigarros custa caro e pesa, muito, no orçamento mensal. Dados recentes do IBGE apontam que os brasileiros gastam, em média, quase 80 reais por mês com cigarros. Os fumantes do país são responsáveis por gastar quase 20 bilhões ao ano no vício.
Uma alternativa para incentivar que uma pessoa largue o cigarro é incentivá-la a direcionar o gasto para outro objetivo que não o tabagismo. De acordo com Tom Orecchio, especialista em finanças pessoais consultado pela reportagem, um cliente de sua consultoria conseguiu economizar quase 320 dólares por mês simplesmente parando de comprar cigarros e usou a quantia para turbinar as economias e trocar de carro.
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6. Comprar produtos de olho na marca
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6/9 (Getty Images)
Produtos de marcas conhecidas podem vir em embalagens mais bonitas e chamativas, mas isso não significa, em absoluto, que sua qualidade é melhor que a de marcas mais populares.
Para Diahann Lassus, diretora da consultoria de planejamento financeiro Lassus Wherley, na maioria das vezes, compra-se produtos de certas marcas sem querer. Uma pessoa realiza a compra porque os produtos lhe são familiares e não é preciso desprender tempo nem energia para pensar sobre o que está sendo colocado no carrinho. O que pode significar uma armadilha na hora de passar pelo caixa do supermercado.
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7. Academia de Ginástica
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7/9 (Ramasamy Chidambaram/Stock Exchange)
Quem nunca caiu na armadilha de contratar um plano anual em uma academia de ginástica? O problema não é pagar pela carteirinha, mas sim, pagar por ela durante doze meses e não frequentá-la. Segundo a reportagem, esses pequenos gastos mensais são a maneira mais “eficaz” de desperdiçar dinheiro.
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8. Comer fora
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8/9 (Getty Images / Allison Shelley)
Este é um dos hábitos que custam mais caro no orçamento de qualquer pessoa. Segundo estudo recente da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação (Assert), o consumidor brasileiro gasta, em média 21,11 reais por cada refeição realizada fora de casa. Ou seja, no fim da semana, uma pessoa pode chegar a gastar 105 reais em comida, o equivalente a 422 reais deixados, mês a mês, em restaurantes.
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9. Pacote de serviços
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9/9 (Ernesto Ferreyra/ Stock Exchange)
Pacotes que unem diversos serviços como internet e televisão nem sempre são o melhor negócio, se o que é ofertado é subutilizado por quem paga. Pagar barato por uma seleção de 500 canais de televisão a cabo, mas só assistir de fato 10 deles não é economia, mas sim desperdício.
A regra vale para promoções de velocidade de internet e pacotes ilimitados de uso de celular. Segundo Orecchio, as pessoas automaticamente preferem contratar os pacotes que podem de fato pagar e, geralmente, nem checam se o que está sendo ofertado será de fato utilizado comparado com o preço que está sendo pago. Ou seja, qual a lógica de pagar 200 reais por um pacote de 500 canais de televisão, quando na realidade se assiste apenas 10, que custariam 150 reais?