Materiais escolares estão entre as principais despesas das famílias no começo de ano (Marcelo Camargo/ABr/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2018 às 17h19.
Uma das principais despesas de começo de ano, juntamente com os impostos do carro (IPVA) e do imóvel (IPTU) é com as matrículas e o material escolar.
Para o coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, medidas como reunir famílias para fazer compras coletivas e buscar descontos, além de trocar livros didáticos entre amigos são algumas medidas que podem cortar os custos do material pela metade. Entre as sugestões, estão:
Pesquisar: “A velha sugestão de pesquisar preços é sempre atual”, diz o professor. Os preços variam bastante de loja para loja e consultar algumas pode trazer uma boa economia. Por isso, é bom também não deixar as compras para a última hora, para ter tempo de pesquisar.
Siga a lista: O consumidor deve fazer uma lista do que precisa comprar para não se render a impulsos consumistas. Cadernos de super-heróis, mochilas da moda, canetinhas especiais, tudo que não estiver entre os pedidos da escola deve ser evitado.
Recicle: Também é recomendável juntar todo o material escolar do ano anterior e ver a possibilidade de reutilizá-lo, diz Ricardo Teixeira. Cadernos usados pela metade, lápis, giz de cera, canetas, apontadores, réguas, podem reduzir o custo das compras.
Juntos pouparemos: O especialista em gestão financeira lembra ainda que é importante conversar com outros pais e tentar fazer a compra em conjunto, pois, assim, aumenta a probabilidade de conseguir preços menores. Segundo Ricardo Teixeira, sempre é possível negociar descontos nas compras em grande quantidade. “Comprar no atacado também pode render bons negócios”.
Biblioteca: Teixeira diz que vale sugerir que a escola crie uma biblioteca para que os familiares consigam fazer trocas de livros. Outra opção é a internet. É possível buscar materiais e livros usados em excelente estado que, muitas vezes, custam a metade do preço, desde que aceitos pela escola.
Descontinho: Ricardo Teixeira aconselha também tentar comprar à vista e pedir um desconto no preço total. “Se o consumidor tiver que pagar a prazo, deve observar se as parcelas caberão no orçamento mensal para evitar cair no cheque especial ou no parcelamento rotativo do cartão de crédito”, aconselha.
Resista aos filhos: O professor da FGV alerta para que os pais não se deixem levar somente pelos desejos dos filhos, pois eles podem ser facilmente influenciados por amigos e também pelo marketing. “O ideal é conversar com os filhos antes de sair às compras, explicando a situação em que a família se encontra e quanto poderão gastar com os materiais”, diz. “Caso contrário, é melhor não ir às compras com as crianças”, recomenda.