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5 dicas para o investidor não cair em golpes

CVM e DPDC lançam boletim que explica os cuidados que as pessoas devem tomar antes de investir

Bernard Madoff: autor de um esquema de pirâmide que levou a um prejuízo de 50 bilhões de dólares (Getty Images)

Bernard Madoff: autor de um esquema de pirâmide que levou a um prejuízo de 50 bilhões de dólares (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 10h12.

São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM, ligada ao Ministério da Fazenda) e o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC, ligado ao Ministério da Justiça) lançaram uma cartilha que explica os principais cuidados que o consumidor deve tomar antes de investir em produtos financeiros. No boletim, há cinco dicas básicas para não cair em golpes nem comprar um produto inadequado:


1 – Há golpistas no mercado. Não se iluda

A CVM alerta que, antes de investir ou sempre que receber uma oferta de investimento, deve-se verificar se essas aplicações realmente existem e se a pessoa está autorizada a oferecer títulos ou valores mobiliários ao público. A comissão recebe anualmente diversas denúncias de ofertas irregulares realizadas por pessoas não autorizadas a exercer essas atividades. Em muitos casos, o golpe é descoberto depois da entrega dos recursos, quando será muito difícil recuperar o dinheiro. A CVM colocou informações sobre os golpes mais comuns em seu site (www.cvm.gov.br ), no link “Proteção e Educação ao Investidor”. O órgão também coloca alertas de risco ao investidor em sua página principal sempre que recebe denúncias contra determinadas empresas.

2 – Investigue antes de investir

É necessário ter em mente que há risco em qualquer investimento. Quanto maior a expectativa de ganhos, maiores são também os riscos de perder parte ou todo o dinheiro investido. Não acredite em promessas de ganhos fáceis ou muito elevados nem leve em consideração boatos, dicas e informações de fontes não autorizadas a aconselhar investimentos.

3 – Só contrate assessoria financeira de agentes autorizados

Qualquer assessor financeiro deve ter autorização da CVM para prestar serviços aos clientes. Bancos, corretoras ou fundos de investimentos podem realmente ajudar alguém a alcançar seus objetivos financeiros, esclarecendo dúvidas ou escolhendo ativos adequados. Os agentes autônomos de investimento são pessoas que também podem prestar esse tipo de serviço desde que tenham registro na CVM e vínculo com alguma entidade financeira. Os agentes não podem realizar operações sem o consentimento dos investidores. Para verificar se alguém possui ou não registro na CVM, acesse o site http://www.cvm.gov.br e depois clique em “participantes de mercado”.

4 – Conheça seu perfil e necessidades

Antes de comprar qualquer produto financeiro, o investidor deve ter em mente se poderá esperar ou não vários anos para resgatar o dinheiro e se tem o perfil adequado a determinada aplicação. Especialistas em finanças pessoais só indicam aplicações mais arriscadas como a bolsa, por exemplo, a quem pode esperar por retornos no longo prazo e tem um perfil mais arrojado.

5 – Se suspeitar de alguém, denuncie

Todos os anos, milhares de pessoas entram em contato com a CVM para apresentar reclamações contra entidades do mercado. Caso o investidor encontre algo suspeito ou se sinta prejudicado, pode apresentar denúncias diretamente à CVM. O telefone do Programa de Orientação e Defesa do Investidor é 0800-7225354.

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