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5 dicas de Nathalia Arcuri para ajudar a sair das dívidas

Siga os passos da fundadora do canal Me Poupe! para sair do endividamento e evitar que tenha o nome negativado pelas empresas de análise de crédito

Segundo Nathália Arcuri, o ideal é ter no máximo cerca de 20% da sua renda comprometida com dívidas | Foto: Germano Lüders/EXAME (Germano Lüders/Exame)

Segundo Nathália Arcuri, o ideal é ter no máximo cerca de 20% da sua renda comprometida com dívidas | Foto: Germano Lüders/EXAME (Germano Lüders/Exame)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 3 de junho de 2021 às 08h05.

De acordo com dados da Serasa, 1,6 milhão de brasileiros já foram negativados em 2021 por não pagarem suas dívidas.

Mas o total de inadimplentes, que está em 63 milhões, não é o maior no comparativo com o último ano, quando chegou a bater em 65,9 milhões no mês de abril.

Para auxiliar quem deseja sair dessa lista, a especialista em planejamento financeiro Nathalia Arcuri, fundadora da startup de educação financeira Me Poupe!, com mais de 6 milhões de inscritos no YouTube, separou cinco dicas práticas. Veja abaixo:

1) Aplique o torniquete nas dívidas

Torniquetes são dispositivos de contenção de hemorragias, aplicados nos membros (inferiores e superiores) em época de guerra, geralmente para conter lesões graves.

Aplicar o torniquete nas dívidas significa interromper o processo: se está endividado, pare imediatamente de fazer novas dívidas.

2) Defina o percentual máximo que as dívidas podem tomar do seu salário

Segundo Arcuri, o ideal é ter cerca de 20% da sua renda comprometida para o pagamento de dívidas. Se você já ultrapassou esse valor, saiba que está na hora de parar.

3) Estude para negociar com melhores argumentos

Os bancos sabem tudo sobre o perfil de cada cliente, incluindo o seu: quanto ganha, quanto gasta e quanto pode pagar. Porém o que você sabe e qual argumento tem usado para negociar suas dívidas com seu gerente ou até mesmo o atendente de telemarketing de determinada instituição financeira?

Sim, existem informações que podem te ajudar (e muito) a reduzir suas dívidas, entre elas:

  • Saiba a diferença entre a taxa básica de juros (Selic) e a taxa de juros que seu banco cobra de você;
  • Consulte regularmente seu score de crédito e estude como fazer para melhorá-lo;
  • Entenda quais são os tipos de crédito disponíveis para você. Podem existir opções, até em outras instituições, que te farão pagar menos. Sim, a portabilidade de dívida entre bancos existe e é um direito de todo cidadão.

4) Tente trocar uma dívida mais cara por uma mais barata

Os piores juros são aqueles que cobram uma taxa maior do que 3% ao mês. Tente procurar uma maneira de trocar um empréstimo que cobra de 5% a 10% ao mês por um que tenha juros de 2% a 3% ao mês.

Mas atenção, a sugestão não é fazer uma nova dívida com juros aceitáveis, mas, sim, substituir as ruins por outras um pouco melhores.

5) Não parcele o cartão de crédito com outro cartão

Acredite ou não, esse é um hábito muito comum no Brasil, mas não há nada de vantajoso em parcelar uma dívida de cartão de crédito com outro.

Não tem dinheiro para pagar? Existem outras alternativas com taxas menores de juros e é sempre importante considerar cada uma delas.

Por exemplo, para quem trabalha em regime CLT ou é um servidor público, o empréstimo consignado pode ser uma opção para quitar uma dívida de cartão. A cobrança da parcela diretamente no holerite garante uma taxa menor.

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