Comércio no Natal: SPC informou também que esses consumidores devem pagar as parcelas até o mês de maio do ano que vem (Ian Gavan/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2014 às 16h23.
Brasília - A pesquisa sobre o endividamento no Natal, feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e o portal Meu Bolso Feliz, mostra que 48% dos entrevistados vão abrir mão do débito e do pagamento em dinheiro para comprar os presentes de Natal a prazo.
Os destaques entre os consumidores nessa situação são os homens, chegando a 54% dos entrevistados, informou o SPC Brasil.
O SPC informou também que esses consumidores devem pagar as parcelas até o mês de maio do ano que vem. Foram entrevistados 624 consumidores de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é 3,7 pontos percentuais.
O estudo mostra ainda que as despesas com o Natal do ano passado levaram 39% dos endividados - pessoas que têm parcelas a pagar - a ter o nome incluído em entidades de proteção ao crédito, com destaque para as mulheres (47%) e entre pessoas das classes C, D e E (55%).
A dica do SPC para o fim do ano é que as pessoas fujam do endividamento excessivo, pois o início do ano tem o recolhimento de impostos como Predial e Territorial Urbano (IPTU), sobre a Propriedade de Veículos Automotores Terrestres (IPVA), além de despesas com matrícula e material escolar.
Embora metade dos consumidores ainda prefira usar o dinheiro na hora de pagar as compras, houve crescimento no uso do cartão de crédito parcelado, com aumento de 11 pontos percentuais, informou o SPC.
Segundo a entidade, os consumidores devem usar o décimo terceiro salário para pagar as dívidas que porventura existam, anotar todos os compromissos futuros como matrículas, material escolar, IPVA, IPTU, entre outros, e, no caso dos autônomos, lembrar que no começo do ano o faturamento pode ser fraco.
Além disso, é bom fazer uma lista das pessoas que irão receber os presentes de Natal e limitar os gastos dentro do orçamento.