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4 em cada 10 brasileiros estão com as contas atrasadas

Pesquisa mostra que 43% dos brasileiros possuem contas em atraso. Cartão de crédito e cheque especial são as modalidades mais comuns


	Pessoa afundada em contas: 19% afirmam que não têm como pagar as dívidas no cheque especial
 (Marcelo Spatafora/EXAME.com)

Pessoa afundada em contas: 19% afirmam que não têm como pagar as dívidas no cheque especial (Marcelo Spatafora/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 10h49.

São Paulo - Em agosto, 43% dos brasileiros estavam com pelo menos uma conta, carnê, prestação ou dívida com pagamento atrasado.

É o que mostra a terceira edição do levantamento anual da marca Cristina Panella Planejamento e Pesquisa, do grupo Attitude S.A, feito em parceria com a agência de marketing LeadPix. A enquete ouviu 2.486 pessoas de todas as regiões do país entre os dias 13 e 25 de agosto.

De acordo com a pesquisa, 31% dos entrevistados estão há três meses a até mais de um ano sem quitar a fatura mensal do cartão de crédito, e 25% têm dívidas no cheque especial.

Contas mensais, que deveriam estar previstas no orçamento doméstico, também aparecem entre os pagamentos atrasados: telefone, mensalidade escolar, plano de saúde e aluguel ou prestação da casa própria.

Entre os entrevistados, 19% afirmam que não têm como pagar as dívidas no cheque especial e 16% dizem que não conseguem pagar as faturas em atraso do cartão de crédito.

Para conseguir quitar as dívidas, 41% declaram que vão gastar menos, 30% indicam que vão parcelar ou renegociar a dívida com a instituição financeira e 8% pretendem buscar novos empréstimos.

Questionados sobre o que fariam se pudessem pagar as contas, quase metade da amostra (47%) respondeu que priorizaria o pagamento de contas relacionadas a serviços básicos, como água, luz, alimentação, telefone e aluguel.

As mensalidades do cartão de crédito ou cheque especial seriam prioridade apenas para 10% dos entrevistados.

Embora 43% dos entrevistados tenham declarado que estão com contas em atraso, o número é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 96% afirmaram estar nessa situação. 

Nenhum dos entrevistados afirmou que se preocupou em saber se o valor das parcelas das dívidas caberia em seu orçamento mensal. Porém, 84% respondeu que o principal critério utilizado para contrair os empréstimos foi o valor da taxa de juros. Mas tanto o cheque especial como o crédito rotativo oferecem as maiores taxas do mercado

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