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4 destinos para estudar inglês driblando o dólar alto

Empresa Mais Intercâmbio lista quatro destinos de intercâmbio para estudar inglês que possuem bom custo-benefício


	Auckland, Nova Zelândia: Cidades que permitem ao estudante trabalhar são boas opções para economizar
 (Thinkstock/chrishowey)

Auckland, Nova Zelândia: Cidades que permitem ao estudante trabalhar são boas opções para economizar (Thinkstock/chrishowey)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 08h57.

São Paulo - Com o dólar na casa dos 4 reais, é dispensável dizer que o investimento para fazer um intercâmbio aumentou consideravelmente. Ainda assim, ao fazer um bom planejamento financeiro e escolher destinos mais acessíveis é possível realizar a viagem sem depender da queda do dólar - o que pode demorar alguns bons anos para acontecer.

A empresa Mais Intercâmbio selecionou quatro destinos para treinar o inglês e que são boas opções para driblar a alta do dólar, seja por oferecerem cursos com preços mais acessíveis ou por permitirem aos estudantes trabalhar enquanto realizam o intercâmbio. São eles: Auckland, na Nova Zelândia, Dublin, na Irlanda, Sydney, na Austrália e Toronto, no Canadá.

De acordo com Marina Jendiroba Moura, CEO da Mais Intercâmbio, as vagas de empregos disponíveis nesses quatro lugares concentram-se principalmente em restaurantes, hotéis e no setor turístico em geral, mas também é possível encontrar vagas em funções administrativas.

"Em geral, a remuneração é próxima ao salário mínimo de cada país. O intercambista que trabalha 20 horas semanais recebe em média 120 a 240 por semana [na moeda local]; ou no caso de trabalhar 40 horas semanais, de 240 a 480 [na moeda local] por semana em média", afirma Marina, que acrescenta que, de maneira geral, tratam-se de vagas iniciais no mercado de trabalho, as chamadas vagas entry-level.

A Mais Intercâmbio não auxilia os clientes a encontrarem oportunidades de emprego, mas afirma que as escolas costumam oferecer suporte nesse sentido.  

Vale ressaltar que o levantamento da Mais Intercâmbio considera apenas os destinos focados no aprendizado do inglês. Se o objetivo fosse aprofundar os conhecimentos em espanhol, por exemplo, destinos na América Latina poderiam ser mais baratos.

Também é importante destacar que os valores se referem apenas aos custos dos cursos e não incluem os gastos com passagens e estadia.

Assim, o levantamento pode fazer mais sentido para quem já tem algumas milhas acumuladas do que para quem precisa pagar o custo cheio do aéreo, já que nesse caso a passagem pode deixar um intercâmbio em Miami mais em conta do que em Sydney, por exemplo.

Veja a seguir os valores dos cursos nos quatro destinos indicados pela Mais Intercâmbio e confira alguns detalhes sobre cada um deles.

Toronto - Canadá

Cursos a partir de: R$ 1.497,70 – valor válido para curso de duas semanas de inglês e preparatórios para os exames Toefl ou Celts na escola EC English Toronto.

De acordo com a Mais Intercâmbio, ao fazer um curso de graduação ou pré-graduação no Canadá, o estudante tem permissão para trabalhar por 20 horas semanais.

A empresa destaca que o destino atrai visitantes pelo seu alto nível de qualidade de vida, pela sua beleza natural e pela receptividade dos canadenses, o que torna Toronto uma boa opção não só para quem quer passear, como para quem busca estudar ou morar por um tempo na cidade.

Acostumada a receber estudantes de todo o mundo, Toronto oferece ótimas escolas e diversas opções de estadia em casas de família e residências estudantis. O único porém da cidade é o seu inverno rigoroso, cujas temperaturas podem chegar a -30°C.

Sydney - Austrália

Cursos a partir de: R$ 1.374 - preço válido para o curso de duas semanas de inglês na escola Cass Training.

Ao estudar por um período mínimo de 14 semanas, o intercambista pode trabalhar 20 horas semanais.

Assim como o Canadá, a ex-colônia inglesa vem sendo mundialmente conhecida pela sua qualidade de vida. Segurança, educação e infraestrutura são prioridades na Austrália, onde o modelo de gestão e as iniciativas do governo são usados como referência para outros países.

A Mais Intercâmbio destaca ainda que Sydney atrai turistas pelo estilo de vida mais calmo. Com opções belíssimas de praia, a cidade também é marcada pela forte presença de surfistas. O custo de vida inferior ao de outros países desenvolvidos também chama atenção de estrangeiros, sobretudo de estudantes que buscam opções de lazer e estadias mais acessíveis. 

Auckland - Nova Zelândia

Cursos a partir de: R$ 1.642 - preço válido para o curso de duas semanas de inglês na escola Embassy English Auckland.

Assim como na Austrália, o estrangeiro pode trabalhar por 20 horas semanais ao estudar no país por mais de 14 semanas.

A Nova Zelândia é conhecida por ser a terra dos esportes radicais. O país, de colonização britânica, tem uma população diversificada e também se destaca pela receptividade. 

Auckland, uma das maiores cidades do país, é muito marcada pela cultura do povo nativo neozelandês, os maoris. Na cidade é possível ouvir conversas no idioma maori e encontrar museus e construções que fazem alusão à cultura maori.

As paisagens naturais da Nova Zelândia, formadas por montanhas, lagos, praias, vulcões e florestas também são de tirar o fôlego.

Dublin - Irlanda

Cursos a partir de: R$ 1.587,57 - preço válido para curso de duas semanas de inglês na escola ISI Ireland.

Na Irlanda, a cada seis meses de estudo, o estudante ganha mais dois meses de permanência de férias no país. É possível trabalhar por 40 horas a cada duas semanas.

Dublin é a cidade ideal para quem busca cultura, diversão e não liga para tempo ruim - a chuva marca presença na cidade em mais de 200 dias por ano, segundo a Mais Intercâmbio.

Influenciada pela cultura celta, a terceira maior ilha da Europa é riquíssima em elementos históricos. Em 2010, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) concedeu à Dublin o título de Cidade Patrimônio Mundial de Literatura.

A despeito do clima mais introspectivo, Dublin não deixa de ser um lugar divertido, com suas diversas opções de pubs e festivais de música, que atraem jovens de todo o mundo.

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