Minhas Finanças

21 corretoras recomendam ações para abril

Corretoras sugerem para abril ações dos setores financeiro, de consumo e de utilidade pública


	As ações do Itaú Unibanco estão entre as amis recomendadas para abril já que o setor bancário deve se beneficiar com o aumento da Selic
 (ITACI)

As ações do Itaú Unibanco estão entre as amis recomendadas para abril já que o setor bancário deve se beneficiar com o aumento da Selic (ITACI)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 09h34.

São Paulo – Em março, o Ibovespa apresentou sua terceira queda consecutiva. O principal índice de referência da Bolsa brasileira registrou uma variação negativa de 1,87% no mês e uma desvalorização de 7,5% no acumulado do ano. A maior parte das carteiras recomendadas de ações também teve desempenho negativo no mês. Para abril, as corretoras ainda não esperam uma recuperação da Bolsa, por isso continuam recomendando ações de empresas do setor de consumo e de utilidade pública, cujas demandas têm sofrido menos no atual cenário de baixo crescimento econômico.

O destaque nas recomendações de abril foi o setor financeiro, em função das perspectivas de aumento da taxa básica de juros (a Selic), o que possibilita um aumento nos juros bancários. O Itaú Unibanco foi o mais recomendado do setor, uma vez que tem perspectivas de aumentar sua participação de mercado e por ser mais resistente a eventuais novas intervenções do governo.

A Petrobras, outrora uma das ações mais recomendadas pelas corretoras, já não tem mais uma presença tão forte nas carteiras, após as recentes oscilações. A ação teve uma forte alta em março, após o reajuste de 5% do preço de venda do diesel nas refinarias e da aprovação do Plano de Negócios e Gestão de 2013-2017. Contudo, a estatal continua sendo prejudicada, já que o preço da gasolina no Brasil está abaixo dos preços internacionais. Ainda há risco de intervenção do governo na companhia, que vem sendo utilizada como instrumento de controle da inflação.

Cenário internacional

Apesar da tendência positiva de algumas bolsas internacionais, como a bolsa americana, a crise no Chipre e suas possíveis influências nos demais países na Zona do Euro contribuíram fortemente para o pessimismo dos investidores globais. Para abril, as corretoras ainda não esperam um cenário externo muito diferente, por isso permanecem atentas aos reflexos negativos dos mercados internacionais sobre a Bolsa brasileira, que sofre ainda mais pela maior desconfiança dos investidores estrangeiros.

Cenário nacional

Os analistas continuam preocupados com a pressão inflacionária, mas acreditam que a elevação dos juros está próxima de acontecer e com isso os aumentos dos preços devem começar a ceder. Além da inflação, os analistas também ficarão atentos aos indicadores de crescimento econômico, que não devem ser muito animadores.

De maneira geral, as expectativas continuam negativas e por isso as carteiras continuam mantendo estratégias mais defensivas. O comentário da Ativa Corretora resume bem o sentimento do mercado: "[...] a esperança de que o Banco Central finalmente desperte de seu repouso profundo e aceite o chamado para enfrentar o fantasma da inflação pode ser ameaçada pela autoridade governista, diante do potencial impacto negativo sobre o nível de emprego, um dos principais pilares da campanha da presidente Dilma, e o baixo crescimento econômico".

Veja a seguir as recomendações das corretoras para abril.

Ágora e Bradesco

A carteira Top 10 da Ágora Corretora registrou queda de 2,0% em março. No ano, a carteira acumula alta de 5,4%.

Papéis incluídos: Alpargatas, BR Properties e Estácio. Papéis retirados: Anhanguera, Pão de Açúcar e TIM.

O relatório do Bradesco lembra que o desempenho da Bolsa brasileira foi decepcionante, apesar do bom desempenho externo, em parte por conta da performance da economia brasileira. Para os analistas, a recuperação deve ser desigual, com uma reaceleração do crédito por um lado, com o investimento ainda a se recuperar, o que deve resultar em inflação. De acordo com o relatório, a opção pelo risco no exterior deve continuar, por isso a escolha das ações se torna importante.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
ABC Brasil ABCB4 R$ 17,60
Alpargatas ALPA4 R$ 17,40
BM&FBovespa BVMF3 R$ 16,00
BR Properties BRPR3 R$ 34,00
Cosan CSAN3 R$ 52,30
Direcional DIRR3 R$ 19,20
Estácio ESTC3 R$ 57,00
Hypermarcas HYPE3 R$ 22,50
Raia Drogasil RADL3 R$ 27,60
Sabesp SBSP3 R$ 131,79

Alpes/Wintrade

A carteira recomendada da WinTrade, home broker da Alpes Corretora, teve queda de 5,38% em março e no acumulado de 2013 apresenta desvalorização de 9,79%.

Papéis incluídos: BR Properties e Itaú Unibanco.

Para abril, nenhuma ação foi excluída da carteira. Porém, a participação das ações da Multiplus foram reduzidas de 20% para 10%, foram incluídos os papéis da BR Properties e do Itaú Unibanco e as participações foram redistribuídas igualmente entre as outras empresas. As ações do Itaú Unibanco entram na carteira porque devem continuar apresentando sinais de recuperação, assim como ocorreu no início do ano, quando o movimento positivo foi puxado pela divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2012 e pela redução das taxas de inadimplência. Segundo os analistas, as despesas com provisões devem diminuir e a previsão é de crescimento de 11% a 14% na concessão de crédito para este ano. O banco deve ter uma melhora da eficiência operacional, resultado da simplificação da estrutura organizacional da empresa.

Já as ações da BR Properties, que sofreram com a expectativa de elevação da taxa Selic, entram porque a empresa deve se beneficiar com a dinâmica de preços de imóveis corporativos, assim como ocorreu no quarto trimestre de 2012. Outro fator favorável é sua nova política de dividendos, que deve continuar surpreendendo o mercado positivamente.

Ação Código Preço-alvo
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
CCR CCRO3 ND
Cosan CSAN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Multiplus MPLU3 ND
Vale ON VALE3 ND

Ativa

Em março, a carteira da Ativa teve alta de 1,41%. No ano, a carteira apresenta leve valorização de 0,12%.

Papéis incluídos: Anhanguera. Papéis retirados: Kroton.

A Ativa justifica a inclusão das ações da Anhanguera pela excelente posição da empresa no setor educacional brasileiro. Segundo os analistas, a companhia deve aumentar a penetração do FIES (Programa de Financiamento Estudantil) nos seus campi nos próximos anos, o que garante um menor risco de inadimplência e maior previsibilidade de fluxo de caixa, além de diminuição da taxa de evasão. Eles ressaltam também que a companhia deve apresentar forte expansão da base de alunos, sobretudo no ensino à distância, e deve se beneficiar das recentes aquisições. E afirmam, por fim, que o fraco desempenho dos papéis durante o último mês torna o investimento ainda mais atrativo.

Ação Código Preço-alvo
Anhanguera AEDU3 ND
Arteris ARTR3 ND
Cosan CSAN3 ND
Equatorial EQTL3 ND
Gerdau Metalúrgica GOAU4 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Klabin KLBN4 ND
Lojas Renner LREN3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Petrobras PETR4 ND
Technos TECN3 ND
Vale VALE5 ND

BB Investimentos

Em março, a carteira do BB Investimentos teve queda de 1,12%, e no acumulado do ano a carteira sofreu desvalorização de 1,77%.

Papéis incluídos: Bradesco, Brasil Foods, BR Properties, Fibria, Suzano e Taesa. Papéis retirados: Banrisul, CSN, Cyrela, Lojas Renner, Marfrig e Weg.

O relatório do BB Investimentos lembra que em abril serão divulgados importantes indicadores, tanto internos quanto externos. No Brasil, haverá uma reunião do Copom, além do monitoramento da inflação. Nos EUA serão divulgados dados imobiliários e de desemprego, além da ata do Federal Open Market Comitee (Fomc) e o anúncio do PIB. Haverá também o anúncio do PIB na China, além de outros indicadores locais. Seja como for, diz o relatório, a volatilidade ainda deverá ser a tônica, visto que o índice americano Dow Jones tem se mantido em recorde histórico, não devendo ser descartada alguma realização nos índices de Wall Street que provavelmente contaminariam o mercado brasileiro.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Arteris ARTR3 ND
BR Properties BRPR3 ND
Bradesco BBDC3 ND
Brasil Foods BRFS3 ND
Fibria FIBR3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
PDG Realty PDGR3 ND
Petrobras PETR4 ND
Suzano SUZB5 ND
Taesa TAEE11 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Vale VALE5 ND

BI&P Indusval & Partners Corretora

A carteira de março da Indusval Corretora teve queda 2,19%. No acumulado do ano a carteira registra alta de 3,36%.

Papéis incluídos: Klabin, Helbor, Iguatemi, M. Dias Branco, e Weg. Papéis retirados: Ambev, BTG Pactual, Cosan, Hypermarcas, Kroton e Triunfo.

No relatório mensal, os analistas afirmam que depois de um mês complicado, deveria ser esperada uma melhora na Bolsa em abril, mas isso será difícil. Eles explicam que o Banco Central divulgou nova projeção do IPCA de 2013, que passou de 4,80% para 5,70%, e isso fez com que os juros futuros apresentassem certo “nervosismo”, encerrando em forte alta, assim como o dólar futuro, que teve alta de 1,44%. O Boletim Focus também trouxe uma nova previsão de aumento da Selic para o final de 2013, de 7,25% para 8,50%. Com a possibilidade de aumento mais forte, a volatilidade deverá continuar, já que com os juros em alta, a Bolsa não deve subir. Mas os analistas ressaltam que ainda têm dúvidas se esse aumento do juro acontecerá já em abril.

Para o mês de abril, foram retirados os papéis da Ambev, porque o segundo trimestre é um período sazonalmente mais fraco; do BTG Pactual, por causa do anúncio de que o banco será consultor do Grupo EBX; Cosan, pela dificuldade em fechar a compra da ALL; Hypermarcas pela retirada da venda do grupo Aché; e Triunfo por causa dos resultados apresentados que sinalizam crescimento dos custos. A Kroton foi substituída pela Anhanguera porque, apesar de um resultado mais fraco desta no quarto trimestre de 2012, os analistas acreditam que os problemas com o FIES já estão solucionados e haverá melhora nos resultados do primeiro trimestre de 2013.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Alpargatas ALPA4 ND
Anhanguera AEDU3 ND
CCR CCRO3 ND
Helbor HBOR3 ND
Hering HGTX3 ND
Iguatemi IGTA3 ND
Klabin KLBN4 ND
M. Dias Branco MDIA3 ND
Multiplus MPLU3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Qualicorp QUAL3 ND
Weg WEGE3 ND

BTG Pactual

A carteira 10SIM™ do BTG Pactual teve alta de 1,4% em março, e no ano acumula valorização de 5,6%.

Papéis incluídos: BR Foods e Vale. Papéis retirados: Embraer e JBS.

A carteira 10SIM™ do BTG Pactual acrescentou a Vale novamente após forte queda da ação em março (-7,7%), uma vez que os analistas creem que a maior parte dos riscos relacionados à taxação adicional já estão precificados. E embora os preços do minério de ferro continuem a cair, os analistas acreditam numa queda mais gradual daqui em diante. Embraer foi retirada após a forte alta no ano, de 24,9%. Já a JBS foi substituída pela BR Foods, a escolha de maior convicção do BTG. A exposição ao mercado doméstico se manteve intacta em abril.

Empresa Código Preço-alvo
Anhanguera AEDU3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Foods BRFS3 ND
BR Malls BRML3 ND
Cosan CSAN3 ND
Daycoval DAYC4 ND
Lojas Americanas LAME4 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Suzano SUZB5 ND
Vale ON VALE3 ND

Concórdia

A carteira recomendada de março da Concórdia Corretora apresentou baixa de 0,11%. No ano, a valorização é de 1,97%.

Papéis incluídos: Alpargatas, Iochpe-Maxion, Lojas Renner e Odontoprev. Papéis retirados: CPFL Energia, Ecorodovias, Gerdau e TIM.

De acordo com relatório, a corretora optou por aumentar a participação do setor de varejo na carteira em detrimento do setor siderúrgico para reduzir sua exposição a ativos de maior risco e adotar uma estratégia mais cautelosa. Os analistas ressaltam que, tendo em vista a falta de perspectivas favoráveis ao setor siderúrgico no curto prazo, a Gerdau foi retirada do portfólio para dar espaço às ações das Lojas Renner. No período em que esteve na carteira, as ações da Gerdau desvalorizaram 18,88% frente à baixa de 4,77% do Ibovespa.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
ALL ALLL3 R$ 17,68
Alpargatas ALPA4 R$ 16,71*
Banco do Brasil BBAS3 R$ 29,30
BR Malls BRML3 R$ 33,09*
Brasil Foods BRFS3 ND
Duratex DTEX3 R$ 19,74
Gerdau Metalúrgica GOAU4 R$ 26,15
Iguatemi IGTA3 R$ 32,42*
Iochpe-Maxion MYPK3 R$ 32,81*
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 39,42
Lojas Renner LREN3 R$ 83,77*
Odontoprev ODPV3 ND
Telefônica Brasil (Vivo) VIVT4 R$ 55,21*
Ultrapar UGPA3 R4 56,45*
Vale VALE3 R$ 59,34

*Projeções baseadas na apuração da Bloomberg com analistas de mercado. Segundo a corretora, essas ações não são acompanhadas pelos analistas da Concórdia.


Credit Suisse

Não foi divulgada a performance da carteira no mês de março e no acumulado do ano.

Papéis incluídos: Cesp, Cyrela, Duratex, Estácio, Minerva, Mahle Metal Leve. Papéis retirados: Arteris, Banco do Brasil, Cetip, Energias do Brasil, Even, Kroton, Marcopolo, Souza Cruz, Telefônica Brasil.

O portfólio do Credit Suisse continua levando em conta um cenário sem alta de juros e de aceleração do crescimento para 4% neste ano. Os analistas destacaram que aumentaram a participação do setor financeiro no portfólio, elevando a posição do Itaú, que segundo eles, está menos exposto às pressões regulatórias do governo do que outros bancos e pode se beneficiar com o aumento dos juros básicos.

Também foi aumentado o peso da Petrobras, que segundo os analistas tem boas perspectivas, diante dos projetos de otimização dos custos e do aumento da eficiência. A Petrobras entra no lugar da Gerdau, porque os resultados desta no primeiro trimestre não devem ser satisfatórios. Os analistas também mantiveram a exposição ao setor de utilidade pública, mas substituíram as ações da Energias do Brasil pelas ações da Cesp. A Cesp deve divulgar fortes resultados nos próximos meses, resultado da possibilidade de aumento dos preços praticados após a renovação de alguns contratos e da realização de novos contratos para fornecimento de sua capacidade não contratada.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Ambev AMBV4 R$ 83,00
Banco do Brasil BBAS3 R$ 24,00
BM&FBovespa BVMF3 R$ 16,00
BR Properties BRPR3 R$ 31,50
Bradesco BBDC4 R$ 36,36
Brasil Foods BRFS3 R$ 45,00
Braskem BRKM5 R$ 17,00
Cesp CESP6 R$ 24,00
Cielo CIEL3 R$ 71,00
Cyrela CYRE3 R$ 20,50
Duratex DTEX3 R$ 19,00
Estácio ESTC3 R$ 48,00
Gerdau GGBR4 R$ 22,10
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 44,00
Klabin KLBN4 R$ 13,00
Lojas Marisa AMAR3 R$ 40,00
Mahle Metal Leve LEVE3 R$ 30,00
Minerva BEEF3 R$ 18,00
Petrobras PETR4 R$ 25,00
Qualicorp QUAL3 R$ 22,50
Suzano SUZB5 R$ 7,60
Tegma TGMA3 R$ 40,00
Tractebel TBLE3 R$ 38,00
Vale VALE5 R$ 22,00

Geração Futuro

A carteira recomendada da Geração Futuro valorizou 3,8% em março. Não foi divulgado o desempenho do ano.

Papéis incluídos: Lojas Renner e Sabesp. Papéis retirados: BM&FBovespa e Embraer.

De acordo com o relatório assinado pelo analista Rafael Weber, a corretora permanece com a estratégia de maior alocação no setor financeiro, considerando o cenário mais benigno para estabilidade dos spreads de crédito (diferença entre o custo da captação de recursos e quanto o banco ganha por emprestá-los) e redução dos níveis de inadimplência da carteira ao longo do ano.

O analista incluiu Lojas Renner por considerar que a companhia continua a desfrutar de demanda resistente no início do ano. Já a Sabesp pode se favorecer pela autorização da Diretoria da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (ARSESP) para repassar para suas tarifas os valores referentes aos royalties pagos ao município de São Paulo em função dos Contratos de Prestação de Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário.

Ação Código Preço-alvo
Bradesco BBDC4 ND
Cielo CIEL3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Kroton KROT3 ND
Lojas Renner LREN3 ND
Marcopolo POMO4 ND
Randon RAPT4 ND
Sabesp SBSP3 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Wilson Sons WSON11 ND

HSBC

A carteira HSBC Top Picks teve variação negativa de 0,83% em março. No ano, a carteira acumula queda de 4,00%.

Nenhum papel foi retirado ou incluído na carteira de abril.

Segundo o relatório mensal do HSBC, o sentimento negativo dos investidores globais se acentuou no mês de março, especialmente com o desenrolar da crise no Chipre e suas possíveis contaminações nos demais países na Zona do Euro. Os analistas afirmam que no Brasil, as atenções do mercado estão voltadas para o possível início do ciclo de aperto monetário no país, com as perspectivas de aumento dos juros e de alta da inflação. Eles ressaltam também que os indicadores nacionais continuam mostrando tendência de desaceleração no ritmo de crescimento econômico, por isso, a carteira recomendada manterá maior exposição em ações defensivas, com geração de caixa mais previsível e maiores retornos sob a forma de dividendos.

Ação Código Preço-alvo
AES Tietê GETI4 ND
Bradesco BBDC4 ND
Cosan CSAN3 ND
CPFL Energia CPFE3 ND
Gerdau GGBR4 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Odontoprev ODPV3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Vale VALE3 ND

Omar Camargo

A carteira da Omar Camargo apresentou variação negativa de 4,58% no mês de março. No ano, a queda acumulada é de 6,15%.

Papéis incluídos: OSX e Petrobras (incluídos na carteira em 8 de março). Papéis retirados: Gerdau e Multiplus (ambas as ações foram retiradas no dia 8 de março).

Segundo os analistas, após as mudanças realizadas no início de março, para abril só foram realizadas alterações nos pesos da carteira. Foi reduzido o peso da ALL, após a ação subir 28% desde sua entrada em dezembro, ante avanço de 1,4% do Ibovespa no período. E a redução de peso foi distribuída entre Cosan e Raia Drogasil, para que a carteira fique ligeiramente mais defensiva.

Eles ressaltam também que acreditam que o Ibovespa deve continuar pressionado no curto prazo, uma vez que não há catalisadores que façam as empresas com maior peso no índice registrarem valorizações sustentáveis. Mas afirmaram que esse cenário pode mudar ao longo de abril se bancos, Petrobras e Vale divulgarem bons resultados, além de haver bons números de atividade econômica com a divulgação do PIB no fim de maio. Por fim, os analistas destacam que o cenário externo voltou a pesar e continuará influenciando a Bolsa brasileira nos próximos meses.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Arteris ARTR3 ND
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
Cosan CSAN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
OSX OSXB3 ND
Petrobras PETR4 ND
Raia Drogasil RADL3 ND
Vale VALE5 ND
Vanguarda Agro VAGR3 ND

Pax Corretora

A carteira sugerida da PAX teve queda de 1,38% em março e no ano acumula valorização de 2,07%.

Papéis incluídos: ALL e Anhanguera. Papéis retirados: Bradespar e Gerdau.

Os analistas afirmam que decidiram remover a Gerdau da carteira devido à ausência de fatores que possam beneficiar o papel nos próximos meses. Eles optaram por incluir as ações da ALL e da Anhanguera por acreditar nas boas perspectivas de ambas e também por consideram que seus papéis estão subavaliados pelo mercado.

Ação Código Preço-alvo
ALL ALLL3 ND
Anhanguera AEDU3 ND
Banco do Brasil BBAS3 ND
BTG Pactual BBTG11 ND
Cetip CTIP3 ND
Duratex DTEX3 ND
Embraer EMBR3 ND
Even EVEN3 ND
Localiza RENT3 ND
Log In LOGN3 ND
MRV MRVE3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Randon RAPT4 ND
Suzano SUZB5 ND

Planner

A carteira da Planner teve desvalorização de 2,72% em março e no ano acumula queda de 1,63%.

Papéis incluídos: Bradesco, BR Properties e Souza Cruz. Papéis retirados: Fleury, Natura.

Os analistas da Planner comentam que permanecem com uma expectativa conservadora para abril, já que eles ainda não enxergam uma alta consistente da Bolsa. A Souza Cruz entra na carteira pela característica defensiva da ação, já que a empresa tem uma grande regularidade nos lucros e boa distribuição de dividendos. A BR Properties foi incluída porque a empresa atua em segmento menos exposto aos problemas macroeconômicos no curto prazo e porque está com um bom desconto, decorrente da recente queda do preço da ação. Já o Bradesco entra porque tem registrado resultados crescentes nos últimos trimestres e também porque, pelo segmento em que atua e por sua base de negócios, a empresa deve manter os bons resultados nos próximos meses.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Alpargatas ALPA4 R$ 16,00
BR Properties BRPR3 R$ 27,00
Bradesco BBDC4 R$ 37,45
Eztec EZTC3 R$ 29,00
Gerdau GGBR4 R$ 23,00
Hering HGTX3 R$ 52,70
Localiza RENT3 R$ 40,00
Lojas Renner LREN3 R$ 82,30
Multiplan MULT3 R$ 60,00
São Martinho SMTO3 R$ 31,00
Souza Cruz CRUZ3 R$ 32,00
Totvs TOTS3 R$ 47,00
Vale VALE5 R$ 45,00

Quantitas

A carteira de abril não sofreu alterações de papéis. Não foram divulgados comentários e o desempenho da carteira no mês de março e no acumulado do ano. 

Ação Código Preço-alvo
Alpargatas ALPA4 ND
Anhanguera AEDU3 ND
Cetip CTIP3 ND
Even EVEN3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Kroton KROT3 ND
Mills MILS3 ND
Santos Brasil STBP11 ND
Vale VALE5 ND

Rico/Octo Investimentos

A Carteira 8+ de março do Rico, home broker da Octo Investimentos, registrou alta de 3,45%. E no acumulado do ano a carteira registra alta de 2,11%.

Papéis incluídos: Eztec, BR Properties, Banco do Brasil e Kroton. Papéis retirados: Bradesco, Helbor, Suzano e Valid.

Em março, os principais destaques positivos da carteira 8+ foram Helbor e Suzano, que apresentaram forte alta de 16,4% e 16,5%, respectivamente, diz o relatório do Rico. Pelo lado negativo, Vale caiu 9,1% e Valid recuou 6,5%. Para abril, os analistas do Rico fizeram quatro trocas de ativos, visando à manutenção de empresas que voltaram a apresentar bons resultados (no quarto trimestre de 2012) e que estão entre os líderes de seus setores de atuação.

Ação Código Preço-alvo
Banco do Brasil BBAS3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Malls BRML3 ND
BR Properties BRPR3 ND
Eztec EZTC3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Kroton KROT3 ND
Vale VALE5 ND

Santander

A carteira recomendada do Santander caiu 0,94% em março, e no ano acumula queda de 6,75%.

Papéis incluídos: Randon, Suzano e Minerva. Papéis retirados: Even, Anhanguera e Gerdau.

O relatório do Santander lembra que em abril começa a temporada de resultados do primeiro trimestre. Os analistas esperam mais uma temporada de resultados “pouco empolgantes”, uma vez que poucas empresas devem divulgar resultados que surpreendam positivamente o mercado. Em função disso, diz o relatório, é em cima dessas poucas empresas que o Santander concentra sua carteira de abril.

Para os analistas do banco, Randon, Klabin, Cosan, Pão de Açúcar, Eztec, Bradesco, Minerva e Suzano devem divulgar resultados fortes. O portfólio de abril está mais exposto a ações domésticas defensivas, que apresentam forte momento operacional, alta previsibilidade de geração de caixa e baixo endividamento. Foi mantida uma exposição modesta em commodities, o que, segundo o relatório, está consistente com a modesta melhora recente dos indicadores macroeconômicos da China e dos EUA e a recente piora dos indicadores da Zona do Euro.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Ambev AMBV4 R$ 101,25
Bradesco BBDC4 R$ 45,00
Cosan CSAN3 R$ 49,00
Eztec EZTC3 R$ 31,00
Klabin KLBN4 Em revisão
Minerva BEEF3 Em revisão
Pão de Açúcar PCAR4 R$ 108,00
Petrobras ON PETR3 R$ 20,00
Randon RAPT4 R$ 14,00
Suzano SUZB5 Em revisão
Vale VALE5 R$ 42,00

Solidez

A carteira da Solidez teve uma desvalorização de 0,91% em março. O desempenho no ano não foi informado.

Papéis incluídos: Cielo, Cesp, Dasa, Randon e Usiminas. Papéis retirados: ALL, CSN, Lojas Americanas, Petrobras e Santander.

Segundo o analista Filipe Borges, a Vale foi mantida na carteira porque o papel está em um patamar interessante de compra e pode recuperar parte das perdas acumuladas em 2013. Ele afirma que a Cesp vem se recuperando aos poucos e pode alcançar o patamar dos 26 reais no médio prazo e o Banco do Brasil tem se mantido em tendência de alta mesmo com a instabilidade da Bolsa, e deve chegar aos 29,50 reais. A Usiminas entra na carteira porque tem uma formação gráfica interessante, que pode gerar bons ganhos este mês. Borges comenta que a Petrobras foi retirada da carteira porque atingiu o seu objetivo, em função da forte alta do mês passado. Por fim, a ALL sai da carteira após dois meses seguidos de ganhos com o ativo.

Ação Código Preço-alvo
Banco do Brasil BBAS3 ND
Cesp CESP6 ND
Cielo CIEL3 ND
Dasa DASA3 ND
Randon RAPT4 ND
Rossi Residencial RSID3 ND
Usiminas USIM3 ND
Vale VALE5 ND

Souza Barros

No mês de março, a carteira da Souza Barros teve queda de 0,55%. No ano, a alta da carteira é de 1,24%.

Papéis incluídos: Cetip, Oi. Papéis retirados: Ambev e Totvs.

A Souza Barros afirma que a recomendação da Cetip deve-se às iniciativas que a companhia vem tomando para o fortalecimento dos produtos existentes, entre elas a parceria com a empresa de tecnologia de crédito imobiliário, FNC. Essa nova parceria proporcionará o estabelecimento de uma plataforma de análises no Brasil até maio de 2013 e o fortalecimento do escopo dos serviços prestados ao mercado de crédito imobiliário no futuro. Outra iniciativa que deve beneficiar a empresa é o lançamento da Compensação Central de Contrapartes (CCP) para o mercado de balcão e possibilidade de formação de uma CCP para derivativos.

Sobre a Oi, a corretora afirma que acredita no plano estratégico da companhia, de aprimoramento do desempenho operacional e resultados financeiros, baseado na convergência dos serviços, visto que a empresa oferece todos os serviços de telecomunicações. Outros fatores positivos da Oi são o lançamento de novos serviços – como IPTV, Meio de Pagamento Móvel e Computação nas Nuvens - e a agressiva política de remuneração aos acionistas.

Ação Código Preço-alvo
Arteris ARTR3 ND
Cetip CTIP3 ND
Itaú Unibanco ITUB4 ND
Localiza RENT3 ND
Oi OIBR4 ND

Um Investimentos

A carteira recomendada da Um Investimentos registrou alta de 0,59% em março. Não foi divulgado o desempenho no ano.

Papéis incluídos: Itaú Unibanco.

Para o mês de abril, os analistas não retiraram nenhum ativo da carteira, apenas rebalancearam seus pesos – aumentando a participação de Vale, Cosan e Pão de Açúcar e diminuindo o peso de Bradesco e Even - e incluíram os papéis do Itaú Unibanco. A inclusão deste ativo, segundo eles, deve-se principalmente às perspectivas de aumento da participação de mercado do banco e também à possibilidade de adequação a medidas regulatórias sem a necessidade de aumento dos investimentos.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Aliansce ALSC3 R$ 28,50
Bradesco BBDC4 R$ 42,10
Cosan CSAN3 R$ 52,00
Cyrela CYRE3 R$ 20,08
Even EVEN3 R$ 11,25
Gafisa GFSA3 R$ 5,35
Gerdau GGBR4 R$ 21,92
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 42,00
Marcopolo POMO4 R$ 16,00
Pão de Açúcar PCAR4 R$ 117,50
Petrobras PETR4 R$ 23,50
Vale VALE5 R$ 49,45

Walpires Corretora

Papéis incluídos: Arezzo, Banco do Brasil, Cemig, Sabesp e SulAmérica. Papéis retirados: BR Malls, Itaú Unibanco, Localiza, PDG e Souza Cruz.

Não foram divulgados comentários sobre as alterações dos papéis, tampouco a performance da carteira em março.

Ação Código Preço-alvo (dez/2013)
Anhanguera AEDU3 ND
Arezzo ARZZ3 ND
Banco do Brasil BBAS3 ND
Brasil Foods BRFS3 ND
CCR CCRO3 ND
Cemig CMIG4 ND
Lojas Renner LREN3 ND
Pão de Açúcar PCAR4 ND
Sabesp SBSP3 ND
Sul América SULA11 ND

XP Investimentos

Em março, a carteira da XP apresentou desvalorização de 3,3% e no ano queda de 0,5%.

Papéis incluídos: BM&FBovespa, BR Malls e Vale. Papéis retirados: Anhanguera, BR Properties e Cosan.

Os papéis da BM&FBovespa entram na carteira, segundo os analistas, sobretudo pelas “perspectivas sólidas” de crescimento do volume negociado na Bolsa a longo prazo. Eles também ressaltam que recentemente a Bolsa reduziu os custos dos investimentos, o que tornou a empresa mais competitiva.

Sobre a Vale, os analistas comentam que a empresa é a segunda maior mineradora do mundo e não deixará de ser rentável no médio prazo. Sobre o fato de o governo poder elevar a cobrança de royalties sobre o minério de ferro, os analistas acreditam que essa possibilidade já foi precificada nas ações. E a BR Malls entra na carteira pelas boas perspectivas no segmento de shoppings centers, que tem apresentado bons resultados, tem um fluxo de caixa previsível e a vantagem de acompanhar a alta da inflação, já que os aluguéis de lojas são reajustados de acordo com índices inflacionários.

Ação Código Preço-alvo
Arteris ARTR3 ND
BM&FBovespa BVMF3 ND
BR Malls BRML3 ND
Hering HGTX3 ND
PDG Realty PDGR3 ND
Sabesp SBSP3 ND
Santos Brasil STBP11 ND
Ultrapar UGPA3 ND
Vale VALE3 ND
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