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12 maneiras de enxugar o orçamento para ontem

Passos fáceis e simples são suficientes para tornar um orçamento apertado mais saudável


	Homem endividado: passos fáceis e simples são suficientes para tornar um orçamento apertado mais saudável
 (Getty Images)

Homem endividado: passos fáceis e simples são suficientes para tornar um orçamento apertado mais saudável (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2014 às 14h52.

Em tempos de “vacas magras”, cortar gastos é essencial para aliviar os orçamentos que ficaram mais apertados.

E a boa notícia é que com medidas muito simples é possível enxugar o orçamento. 

Veja a seguir algumas dicas para gastar menos e até obter uma renda extra para aliviar o bolso.

Vender coisas que você não usa

Na maioria das casas sempre há uma roupa no armário que não é usada há algum tempo, assim como aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos que servem apenas para ocupar espaço. Para obter uma renda a mais, basta vendê-las. 

Para o consultor financeiro Mauro Calil, o acúmulo de objetos inutilizados indica que as compras foram feitas de forma impulsiva ou que foram tomadas decisões erradas. “Por isso, o consumidor deve ter cuidado para não vender tudo e ocupar o espaço a mais com compras desnecessárias novamente”, diz.

Escolher o que pode ser vendido, portanto, é uma boa maneira de rever hábitos de consumo. E não há mais desculpas para não se desapegar de objetos que não são mais usados. Em uma rápida busca pela internet, é possível encontrar diversos sites e lojas que compram itens usados.

Gastar menos com refeições fora de casa

Comer fora costuma estar entre os maiores custos do orçamento, diz Calil. “Gastar 30 reais para jantar durante uma semana pode ser equivalente a passar duas semanas comendo em casa”, diz.

Portanto, mudar hábitos e buscar ao máximo comer em casa, e também levar lanches para o trabalho, pode fazer uma grande diferença no bolso.

As compras no supermercado também exigem atenção. A simples troca de uma marca por outra mais barata pode gerar economias no fim do mês.

“Há quem defenda que uma marca é a melhor como se fosse funcionário da empresa. Existem muitas ações de marketing que são feitas durante muitos anos e dão a percepção de que o produto é melhor. Isso pode não ser verdade”, diz Calil.

Eliminar gastos supérfluos

Calil define gastos supérfluos como toda compra que não traz um benefício permanente ou ao menos duradouro.

Ele cita como exemplos o cafezinho, um balde de pipoca no cinema (que pode sair mais caro do que o tíquete para assistir ao filme) e brinquedos comprados para os filhos que são usados duas vezes e depois ficam encostados.

Acumulados, esses pequenos gastos pressionam o orçamento e precisam ser controlados.

A ideia não é deixar os gastos com lazer de lado, mas usar o dinheiro de forma mais inteligente. “Em vez de ir frequentemente a bares com amigos, por que não convidá-los para encontros em casa, onde a bebida e comida sairá mais em conta?”, diz Calil.

Reduzir o pacote de TV a cabo ou o plano do celular

Serviços que são pouco utilizados não precisam ser necessariamente cancelados, mas seus custos podem ser reduzidos.

Se não há tempo para ver todos os canais oferecidos pela TV a cabo, talvez seja a hora de repensar e escolher um pacote que ofereça menos opções de canais.

Se o consumidor acessa a internet pelo celular por mais tempo do que o plano contratado permite, por que não escolher um plano que seja mais adequado ao deu perfil de uso? Com certeza sairá mais barato do que pagar por mais dados de forma avulsa.

Calil cita o caso de um casal que tinha seis pontos de TV a cabo em casa: na sala, quartos, cozinha e até na churrasqueira. “Não faz sentido pagar a mais por uma comodidade que dificilmente será utilizada de forma completa”.

Consumir de forma consciente

Hábitos de consumo conscientes, além de protegerem o meio ambiente, também aliviam o bolso.

Se o imóvel tem goteiras ou vazamentos, pode ser a hora de consertar. A dica também vale para reduzir gastos com eletricidade, diminuir o tempo do banho, entre outros.

O consumo com consciência também passa pela eliminação de desperdícios de alimentos e outros produtos com prazo de validade, como cosméticos. Para isso, basta comprar apenas o necessário.

Dividir o aluguel e as contas

Encontrar alguém para dividir o imóvel, seja um parente, amigo ou conhecidos, pode representar um alívio significativo no orçamento pessoal.

Para quem não quer perder a privacidade, a opção pode ser mudar para um imóvel que tenha um aluguel mais barato, localizado em um bairro com preço do metro quadrado mais em conta.

Buscar uma renda extra

Trabalhar horas extras, fazer freelancers e até transformar hobbies em “bicos” remunerados são iniciativas que ajudam a lidar com um orçamento mais apertado.

Há também a opção de alugar quartos para viajantes. Matéria anteriormente publicada em EXAME.com mostrou que a renda extra mensal com o aluguel de um quarto pode superar facilmente a casa dos milhares de reais. Se o imóvel estiver localizado em uma cidade turística, a chance de ganhar dinheiro é ainda maior.

Revisar preços de seguros e tarifas do banco

Seguros e tarifas bancárias são custos fixos que têm grande impacto no orçamento mensal. Portanto, devem receber atenção especial quando o tema é enxugar gastos.

Para isso, basta pesquisar se outros bancos e seguradoras estão oferecendo preços menores pelos mesmos serviços. É recomendável realizar essa pesquisa periodicamente.

No caso de tarifas cobradas pelo cartão de crédito, apenas um telefonema para o banco pode fazer com que as taxas sejam negociadas. “Os descontos podem ser enormes”, diz Calil. Quem usa muito os serviços costuma ter mais poder para barganhar custos menores.

Reduzir os juros das dívidas

Para quem está no vermelho, migrar os débitos para empréstimos com taxas de juros menores permite economizar e, consequentemente, quitar a dívida com maior rapidez.

A dica vale principalmente para quem costuma entrar no cheque especial, cujas taxas de juros costumam ser as maiores do mercado. Nesse caso, basta ligar para o gerente do banco e solicitar a migração da dívida para uma modalidade de crédito mais barata, como o crédito consignado.

Alguns bancos, como o Itaú e o Banco do Brasil, permitem realizar essa mudança online, pelo internet banking, de acordo com algumas regras.

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