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Yellen x Trump; Bolsa cai 1,63%…

Yellen derruba bolsa O Ibovespa voltou a cair nesta quinta-feira com as falas da presidente do banco central americano, Janet Yellen, confirmando que a alta dos juros no país deve ocorrer em breve. O índice brasileiro recuou 1,63%, voltando aos 59.700 pontos. Yellen disse que o aumento dos juros “pode se tornar apropriado relativamente em […]

PORTO DE SANTOS: em 2017, a balança pode ter novo recorde, mas desta vez por bons motivos / Germano Lüders

PORTO DE SANTOS: em 2017, a balança pode ter novo recorde, mas desta vez por bons motivos / Germano Lüders

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 17h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h24.

Yellen derruba bolsa

O Ibovespa voltou a cair nesta quinta-feira com as falas da presidente do banco central americano, Janet Yellen, confirmando que a alta dos juros no país deve ocorrer em breve. O índice brasileiro recuou 1,63%, voltando aos 59.700 pontos. Yellen disse que o aumento dos juros “pode se tornar apropriado relativamente em breve”. A queda do Ibovespa foi atribuída ainda à volatilidade do mercado pós-Trump. Entre as maiores altas figuraram novamente as exportadoras, os papéis ordinários da JBS subiram 6,8% e os da Fibria tiveram alta de 3,7%. O dólar recuou 0,08%, fechando em 3,42 reais. Do lado negativo, o dia foi de queda do petróleo: os papéis ordinários da Petrobras caíram 2,8%; e os preferenciais, 3%.

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De Yellen para Trump

Durante seu discurso em comissão do Senado, Yellen mandou um recado ao presidente eleito, Donald Trump: “Vimos resultados terríveis em países onde os bancos centrais estão sujeitos a pressões políticas”. “Às vezes, os bancos centrais precisam fazer coisas que não são imediatamente populares em prol da saúde econômica”, completou. As declarações foram uma resposta às críticas de Trump durante a campanha, em que afirmou que os juros americanos são mantidos artificialmente baixos para sustentar a política de Barack Obama. Segundo Yellen, a independência do banco é “extremamente importante”.

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Rumo sobe 6%

As ações da companhia de logística Rumo subiram 6% e tiveram a segunda maior alta do dia no Ibovespa. O movimento aconteceu após notícias da agência Bloomberg e do jornal Valor Econômico de que a empresa recebeu uma proposta de 2 bilhões de reais por uma participação majoritária em seu complexo portuário em Santos. A Rumo teria recebido pelo menos quatro propostas de grandes embarcadoras de cargas, as quais estão sendo avaliadas.

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Multa para a Petrobras

A prefeitura de Bogotá multou a Petrobras em 4,47 bilhões de pesos colombianos (4,9 milhões de reais) por contaminação do solo e da água causados por uma estação de serviço da companhia na capital colombiana. Segundo a prefeitura, é a maior multa por poluição ambiental já aplicada pela cidade.

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Como ajudar o Rio?

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo federal estuda medidas para ajudar os estados com situação financeira difícil, como o Rio de Janeiro. Entre elas estaria a emissão de títulos pelos governos estaduais. Segundo o ministro, empréstimos poderiam ter como garantia royalties do petróleo, no caso fluminense, ou ativos de empresas estatais. “O que não podemos fazer é uma tentativa de diminuir o problema dos estados e prejudicar o ajuste fiscal da União”, afirmou.

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Azul na BM&FBovespa?

A companhia aérea Azul planeja abrir o capital na bolsa brasileira no primeiro bimestre de 2017. A informação é da agência de notícias Reuters, que afirma que a companhia está concluindo a documentação necessária para protocolar nas próximas semanas o pedido de registro para uma oferta inicial de ações. Segundo a notícia, a companhia e os assessores financeiros estão aguardando a redução da volatilidade do mercado financeiro. A companhia pretende reforçar o caixa no momento em que começa a receber aeronaves de maior porte, principalmente para viagens internacionais.

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Retração no terceiro tri

A atividade econômica brasileira, medida pelo IBC-Br, contraiu 0,78% no terceiro trimestre na comparação com os três meses anteriores. O resultado negativo se deu apesar da alta de 0,15% do indicador em setembro, na comparação com o mês anterior — a expectativa era de um avanço de 0,20%. Em relação a setembro do ano passado, o IBC-Br recuou 3,44%.

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