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XP Investimentos inicia preparativos para IPO em 2017

A XP está ajustando sua estrutura corporativa para fazer a oferta pública de ações no próximo ano, provavelmente no 2º semestre

XP Investimentos: os recursos da venda de ações vão ser usados para investimentos e para financiar o crescimento da companhia (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

XP Investimentos: os recursos da venda de ações vão ser usados para investimentos e para financiar o crescimento da companhia (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 17h26.

São Paulo - A XP Investimentos, terceira maior corretora do país em volume de negociação de ações, começou os preparativos para fazer um IPO, segundo duas pessoas com conhecimento direto do assunto.

A XP, que tem a General Atlantic como acionista, está ajustando sua estrutura corporativa para fazer a oferta pública de ações no próximo ano, provavelmente no segundo semestre, segundo as pessoas, que pediram anonimato porque as decisões não são públicas.

Os recursos da venda de ações vão ser usados para investimentos e para financiar o crescimento da companhia, disseram as pessoas. A General Atlantic pode vender uma fatia da sua participação na corretora durante o processo de IPO.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a XP disse que “não tem planos nesse sentido no momento”. A General Atlantic preferiu não comentar.

A XP tem crescido enquanto seus concorrentes reduzem o tamanho. A corretora busca licença para atuar como banco no Brasil e promove expansões em Nova York, Miami e Genebra.

A XP respondeu por 10,8% do volume de ações negociadas no Brasil nos 3 primeiros trimestres do ano, acima dos 9,9% do mesmo período de 2015, segundo dados compilados pelas maiores corretoras do país.

"Cerca de 95% do nosso fluxo de trading é de investidores locais e 35% é do varejo”, disse Carlos Ferreira, sócio da XP responsável pela corretora brasileira, em entrevista anteriormente neste ano.

“Temos investido em educação para consumidores de varejo e também fornecido novas tecnologias e plataformas de negociação, como o celular”

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