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Wall Street recua por preocupações com banco português

Bolsas recuavam nesta quinta-feira diante de questionamentos sobre a saúde do maior banco listado de Portugal


	Bolsa de Nova York: às 12h31, o índice Dow Jones recuava 0,62 por cento, para 16.879 pontos
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Bolsa de Nova York: às 12h31, o índice Dow Jones recuava 0,62 por cento, para 16.879 pontos (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 12h52.

Nova York - As bolsas dos Estados Unidos recuavam nesta quinta-feira diante de questionamentos sobre a saúde do maior banco listado de Portugal, trazendo de volta aos mercados a ameaça de fraqueza na Europa.

Às 12h31 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,62 por cento, para 16.879 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 0,56 por cento, para 1.961 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caía 0,68 por cento, para 4.389 pontos.

Com as ações dos EUA perto de máximas históricas, o tombo na Europa traduziu-se em ampla realização de lucros em Wall Street.

Muitos agentes do mercado têm previsto uma queda, sendo que o S&P não cai 1 por cento ou mais em um dia desde 10 de abril.

O Espírito Santo Financial Group, maior acionista do português Banco Espírito Santo, suspendeu as negociações das ações e títulos do banco, citando "dificuldades materiais" na controladora ESI. O papel do banco caiu 17,2 por cento, enquanto o índice do setor financeiro do S&P recuava 0,83 por cento.

O índice das ações portuguesas perdia 4,15 por cento, enquanto o italiano FTSEMib caía 1,62 por cento.

O índice de bancos europeus recuava 1,64 por cento.

"Em um mundo de notícias globais, sempre dá para achar alguma coisa que não está indo bem, sejam eventos políticos no Iraque ou o setor bancário em Portugal", disse o presidente da LibertyView Capital Management, Rick Meckler.

"O verdadeiro teste será a temporada de balanços (de empresas) e isso dará confiança às pessoas para voltar ou fará com que elas percebam que os preços que estão pagando são altos demais", acrescentou.

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