Bolsa de Nova York: às 12h29, o indicador Dow Jones caía 0,24 por cento, a 16.530 pontos (REUTERS/Brendan McDermid)
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2014 às 12h57.
Nova York - As ações dos Estados Unidos recuavam nesta terça-feira, refletindo as incertezas em torno da situação na Ucrânia, embora muitos investidores apostem que não haverá uma escalada dramática das tensões.
Às 12h29 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones caía 0,24 por cento, a 16.530 pontos, enquanto o S&P 500 tinha desvalorização de 0,31 por cento, a 1.930 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdia 0,44 por cento, a 4.382 pontos.
As ações têm sido pressionadas pelas turbulências entre a Rússia e a Ucrânia, com o S&P chegando a acumular queda de cerca de 4 por cento em relação à máxima de fechamento atingida no fim de julho. O índice recuperou parte dessas perdas e avançou nas duas últimas sessões, mas permanece mais de 2,5 por cento abaixo de seu recorde.
Os contratos futuros chegaram a avançar antes da abertura do mercado, mas em seguida retrocederam das máximas em meio a preocupações com a região, com a Ucrânia informando que a Rússia reuniu 45 mil tropas em sua fronteira.
A Rússia disse que um comboio de 280 caminhões levando ajuda humanitária partiu para a Ucrânia, e governos ocidentais alertaram contra o uso de ajuda como pretexto para uma invasão.
"A situação parece um pouco mais quieta agora... mas não parece ser o momento para que as pessoas se arrisquem", disse o vice-presidente de investimentos do PNC Wealth Management, James Dunigan.
"É difícil ver o mercado subindo no curto prazo, mas investidores de longo prazo ainda podem encontrar valor e o cenário econômico dos EUA continua sendo muito positivo".
Investidores continuam preocupados com as consequências de qualquer escalada nas tensões. Na Alemanha, os temores geopolíticos levaram a confiança do investidor à mínima desde dezembro de 2012, segundo o instituto de pesquisa ZEW.
Os agentes do mercado também monitoravam outras áreas de turbulências, como a recente violência na Faixa de Gaza e em Israel e ataques aéreos dos EUA no Iraque.