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Wall Street fecha sem direção definida, com preocupação por resultados

Notícia de fraca demanda por smartphones movimentou índices americanos nesta segunda-feira

Wall Street: preocupações sobre a crescente oferta de dívida do governo e inflação em aceleração levou a altas dos Treasuries (John Moore/Getty Images)

Wall Street: preocupações sobre a crescente oferta de dívida do governo e inflação em aceleração levou a altas dos Treasuries (John Moore/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 23 de abril de 2018 às 18h57.

Os índices de Wall Street fecharam sem direção definida nesta segunda-feira, com preocupação sobre fraca demanda por smartphones pesando sobre as ações de tecnologia e puxando o Nasdaq para baixo, enquanto o otimismo com resultados evitou perdas mais acentuadas.

O índice Dow Jones caiu 0,06 por cento, a 24.449 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,005618 por cento, a 2.670 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,25 por cento, a 7.129 pontos.

As ações de tecnologia pressionaram tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq antes de uma semana importante de resultados para o setor. As ações de fabricantes de chips caíram após a maior fabricante do mundo, Taiwan Semiconductor Manufacturing, cortar sua meta de receita para o ano devido à menor demanda por smartphones.

Os rendimentos dos Treasuries de 10 anos subiram para seu maior nível desde janeiro de 2014 em meio a preocupações sobre a crescente oferta de dívida do governo e inflação em aceleração.

"Os mercados estão claramente assustados por essa movimentação no mercado de títulos", disse Stephen Massocca, sênior vice-presidente da Wedbush Securities.

"Se essas taxas de juros de longo prazo continuarem a subir, isso continuará sendo um obstáculo para mercados e eu acho que continuaremos a ver os mercados negociando em baixa", disse Massocca.

Os resultados deram um alívio, com 18 por cento das companhias no S&P 500 tendo reportado resultados, dos quais 78,2 por cento superaram estimativas de consenso.

Analistas estimam um aumento de quase 20 por cento no lucro das empresas do S&P 500 no primeiro trimestre, o mais forte em sete anos, de acordo com dados da Thomson Reuters.

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