Mercados

Wall Street fecha estável, ainda com preocupações com Síria

Índice Dow Jones recuou 0,10%, para 14.922 pontos, enquanto Nasdaq caiu 0,03%, para 3.660 pontos


	Dow Jones: sexta-feira foi marcada por alta volatilidade por dados sobre o mercado de trabalho e preocupações sobre Síria
 (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones: sexta-feira foi marcada por alta volatilidade por dados sobre o mercado de trabalho e preocupações sobre Síria (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 17h53.

Nova York - As ações dos Estados Unidos fecharam quase estáveis em uma sexta-feira marcada por alta volatilidade devido a dados sobre o mercado de trabalho mais fracos do que o esperado e às persistentes preocupações sobre possíveis ações militares do Ocidente contra a Síria.

O índice Dow Jones recuou 0,10 por cento, para 14.922 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,01 por cento, para 1.655 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,03 por cento, para 3.660 pontos.

O relatório de folhas de pagamento de agosto mostrou geração de 169.000 postos de trabalho, menos do que a expectativa de 180 mil, e o dado para julho foi revisado para baixo. A taxa de desemprego caiu para 7,3 por cento, menor nível desde dezembro de 2008, embora o declínio reflita uma queda na fatia de norte-americanos com idade para trabalhar empregados ou em busca de emprego.

Muitos analistas dizem que apesar dos números fracos, o Fed não vai ajustar seus planos para diminuir seu programa de estímulo, conhecido como "quantitative easing", que atualmente responde pela compra de 85 bilhões de dólares ao mês em títulos.

A presidente do Fed de Kansas City, Esther George, que tem defendido uma redução no programa o ano todo, disse que diminuir o ritmo de aquisições para 70 bilhões de dólares ao mês pode ser "um próximo passo apropriado na direção de normalizar a política monetária".

Uma redução de em torno de 15 bilhões de dólares estaria em linha com as expectativas do mercado, que previa uma redução mais agressiva há alguns meses.

"Ainda sou um fã da 'redução light' --não vai ser o número inicial que ouvimos em junho, mas ainda é algo", disse o diretor de gestão do Wedbush Equity Management, Stephen Massocca.

"O que é importante destacar é que o QE foi implementado para uma economia muito ruim. E não é o caso agora", emendou.

A maioria dos operadores primários dos EUA esperam que o Fed anuncie em uma reunião daqui a menos de duas semanas que vai reduzir o montante de compras de bônus usado para promover a economia, de acordo com pesquisa Reuters.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresDow JonesMercado financeiroNasdaq

Mais de Mercados

Decisão de juros na Ásia, novo CEO da Nike e relatório bimestral de despesas: o que move o mercado

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%