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Wall Street bate novo recorde impulsionado por promessas de Trump

O S&P 500 registrou sua quarta sessão consecutiva de ganhos, um dia após Trump ter prometido fazer um anúncio "fenomenal" sobre impostos

Wall St: o S&P e Dow fecharam em patamar recorde pela segunda sessão consecutiva (REUTERS/Brendan McDermid)

Wall St: o S&P e Dow fecharam em patamar recorde pela segunda sessão consecutiva (REUTERS/Brendan McDermid)

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Reuters

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 21h21.

Os índices acionários dos Estados Unidos subiram para patamares recordes nesta sexta-feira, com o aumento dos preços do petróleo ajudaram as ações de energia e os investidores renovaram o otimismo com a agenda econômica do presidente norte-americano, Donald Trump.

O S&P 500 registrou sua quarta sessão consecutiva de ganhos, um dia após Trump ter prometido fazer um anúncio "fenomenal" sobre impostos nas próximas semanas.

O índice Dow Jones subiu 0,48 por cento, a 20.269 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,36 por cento, a 2.316 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,33 por cento, a 5.734 pontos.

O S&P e Dow fecharam em patamar recorde pela segunda sessão consecutiva, enquanto o Nasdaq estendeu sua seqüência de fechamentos recordes para o quarto dia.

O S&P 500 subiu 8,3 por cento desde a eleição de Trump em 8 de novembro, impulsionado pelas expectativas de que o republicano diminuiria impostos corporativos, reduziria a regulamentação e aumentaria os gastos com infraestrutura.

A alta chegou a ser interrompida por preocupações sobre a postura protecionista de Trump e falta de clareza sobre as reformas.

"Os investidores ficaram preocupados com o fato de o governo ter saído do caminho e perseguido outras questões", disse Kim Forrest, analista sênior de pesquisa de ações do Fort Pitt Capital Group, em Pittsburgh.

"Cortes de impostos voltaram à linha de frente" disse Forrest. "Estamos buscando ganhos da economia em geral, não apenas (lucro por ação) ganhos em ações".

As ações de energia avançaram 0,8 por cento. Os preços do petróleo subiram mais de 1 por cento, após relatos de que os integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) realizaram mais de 90 por cento dos cortes de produção prometidos em um acordo que entrou em vigor em janeiro.

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