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Wall Street amplia quedas após venda generalizada

S&P 500 sofreu sua pior queda semanal desde maio de 2012 e o Dow Jones entrou em território negativo no ano


	Bolsa de Nova York: Às 11h27, o indicador Dow Jones caía 0,37 por cento, a 16.482 pontos
 (.REUTERS/Lucas Jackson)

Bolsa de Nova York: Às 11h27, o indicador Dow Jones caía 0,37 por cento, a 16.482 pontos (.REUTERS/Lucas Jackson)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 12h42.

Nova York - As ações norte-americanas oscilavam perto da estabilidade no começo da sessão desta segunda-feira, depois do S&P 500 sofrer sua pior queda semanal desde maio de 2012 e o Dow Jones entrar em território negativo no ano por preocupações sobre o crescimento mundial, mas, em seguida, passaram a recuar, ampliando as quedas de sexta-feira.

Às 11h27 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones caía 0,37 por cento, a 16.482 pontos, enquanto o S&P 500 tinha baixa de 0,61 por cento, a 1.894 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq caía 0,91 por cento, a 4.237 pontos.

O índice referencial S&P despencou 3,1 por cento na semana passada ficando pouco acima do seu nível de apoio, a média móvel de 200 dias de cerca de 1.905 pontos. As quedas foram causadas por um corte na previsão global de crescimento mundial pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e dados econômicos decepcionantes na Europa.

Uma séria desaceleração na economia global pode levar o Federal Reserve, banco central dos EUA, a adiar o aumento das taxas de juros, caso seja avaliada como séria o bastante, disseram autoridades do Fed durante o fim de semana.

A temporada de resultados corporativos ganhará ímpeto nesta semana, com resultados esperados da Intel, Johnson & Johnson, UnitedHealth, American Express e General Electric, além de Morgan Stanley, Citigroup, Bank of America e Wells Fargo no setor financeiro.

"Parte disso será uma recuperação por reação instintiva, mas acredito que teremos uma ideia melhor quando os resultados começarem (a ser divulgados)", disse o diretor da divisão da NYSE da O'Neil Securities, Ken Polcari.

"Acredito que ficaremos surpresos, os resultados serão sólidos e as projeções serão boas, então não acho que este nervosismo seja justificado", disse.

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