Wall Street: o PIB foi revisado para cima, para mostrar uma taxa de crescimento anual de 3% no 2º trimestre (Brendan McDermid/Reuters)
Reuters
Publicado em 30 de agosto de 2017 às 18h41.
Nova York - Os índices acionários dos Estados Unidos avançaram nesta quarta-feira, depois de o crescimento econômico mais forte do que o esperado dos EUA superar as preocupações sobre a crescente tensão entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte e a incerteza após o furacão Harvey.
O índice Dow Jones subiu 0,12 por cento, a 21.892 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,46 por cento, a 2.458 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,05 por cento, a 6.368 pontos.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA foi revisado para cima, para mostrar uma taxa de crescimento anual de 3 por cento no segundo trimestre, devido em parte aos gastos robustos do consumidor, bem como ao forte investimento nas empresas.
Adicionando ao sentimento positivo do mercado, os empregados do setor privado dos EUA superaram as expectativas dos economistas ao contratar 237 mil trabalhadores em agosto, marcando o maior aumento mensal em cinco meses.
"Tenho dúvidas sobre o quão sustentável é a economia, mas os fundamentos percebidos ainda estão bons. O PIB confirmou isso", disse John Velis, estrategista macroeconômico da State Street Global Markets, em Boston.
O presidente Donald Trump disse que quer que a taxa de imposto corporativa dos EUA caia para 15 por cento, mas a Casa Branca não ofereceu nenhum novo plano tributário, deixando a proposta nas mãos do Congresso.
A reforma tributária foi um dos principais pontos abordados por Trump durante sua campanha presidencial e a expectativa com a aprovação da medida foi um dos principais impulsionadores do avanço do mercado acionário desde que ele venceu a eleição.
As tensões entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte pareciam ter subido depois que Trump descartou as negociações diplomáticas por meio de um tweet, afirmando que "conversar não é a resposta", um dia depois de Pyongyang disparar um míssil que voou sobre o Japão.
No entanto, o secretário de Defesa, Jim Mattis, disse mais tarde que os Estados Unidos ainda possuem opções diplomáticas.