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Wall St sobe com resultados de empresas; Nasdaq atinge recorde

O índice Dow Jones subiu 0,85%, a 20.578 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,76%, a 2.355 pontos, e o Nasdaq avançou 0,92%, a 5.916 pontos

Nasdaq: a tensão entre a Coreia do Norte e os EUA, bem como as próximas eleições presidenciais francesas, também serviram para aumentar a cautela dos investidores (Daniel Barry/Getty Images)

Nasdaq: a tensão entre a Coreia do Norte e os EUA, bem como as próximas eleições presidenciais francesas, também serviram para aumentar a cautela dos investidores (Daniel Barry/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 20 de abril de 2017 às 18h33.

Nova York - O mercado acionário dos Estados Unidos subiu nesta quinta-feira, com o Nasdaq fechando em um patamar recorde, depois de uma rodada de sólidos balanços liderados pela American Express.

O papel da empresa de cartões de crédito fechou com alta de 5,9 por cento respondendo pelo principal impulso no Dow Jones, depois de relatar na quarta-feira uma queda menor do que o esperado no lucro trimestral.

O índice Dow Jones subiu 0,85 por cento, a 20.578 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,76 por cento, a 2.355 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,92 por cento, a 5.916 pontos.

A CSX Corp, que teve alta de 5,6 por cento, registrou um dos melhores desempenhos do S&P 500 depois que a companhia ferroviária informou lucro líquido trimestral melhor do que o esperado, impulsionado pelo aumento dos volumes de frete, e disse que planeja cortar custos e aumentar a lucratividade.

"Você precisa de um catalisador (no mercado de ações) para subir e a única coisa que me parece lógica e pode guiar mercado são os resultados. E até agora, está ok", disse Phil Blancato, CEO da Ladenberg Thalmann Asset Management.

Os principais índices dos EUA recuaram por duas semanas seguidas, caindo de níveis recordes, enquanto temores sobre a capacidade do presidente Donald Trump de entregar suas promessas pró-crescimento levantaram alguma preocupação com relação aos preços das ações.

A tensão entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos, bem como as próximas eleições presidenciais francesas, também serviram para aumentar a cautela dos investidores.

Pesquisas recentes mostraram que o centrista Emmanuel Macron continuava naliderança de uma corrida francesa com quatro candidatos competitivos e que está próxima do final.

De acordo com dados da Thomson Reuters, cerca de 75 por cento das 82 empresas do S&P 500 que reportaram resultados até esta quinta-feira à tarde superaram as expectativas, acima da média de 71 por cento dos últimos quatro trimestres.

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