Wall St: Trump reiterou seu plano de impor pesadas tarifas de importação sobre o aço e alumínio (Spencer Platt/Exame Hoje)
Reuters
Publicado em 6 de março de 2018 às 19h38.
Última atualização em 29 de março de 2018 às 15h58.
Nova York - Os índices acionários dos Estados Unidos registraram uma leve alta nesta terça-feira após uma sessão volátil, com investidores preocupados sobre as perspectivas de uma guerra comercial devido a sinais controversos de Washington sobre se o presidente dos EUA, Donald Trump, daria sequência às tarifas propostas.
O Dow Jones Industrial subiu 0,04 por cento, a 24.884 pontos, o S&P 500 ganhou 0,26 por cento, a 2.728 pontos, e o Nasdaq Composite avançou 0,56 por cento, a 7.372 pontos.
Trump reiterou seu plano de impor pesadas tarifas de importação sobre o aço e alumínio dizendo que "guerras comerciais não eram tão ruins", ainda que parlamentares como o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, tenham feito pedidos para retirada da proposta.
Mais cedo no dia, estrategistas disseram que alguns investidores estavam começando a apostar que Trump não daria sequência à proposta, vista por eles como uma tática de negociação comercial. Mas os ganhos foram limitados pela incerteza ao longo do dia.
"O mercado não quer ouvir a incerteza, o mercado quer ouvir de um jeito ou outro", disse Chris Zaccarelli, diretor de investimentos da Independent Advisor Alliance.
"Se nossos piores medos forem confirmados... o mercado deve ter perdas ainda piores do que as que vimos na semana passada. Do mesmo modo, se parecer que não vamos ter uma guerra comercial, o mercado deve subir."
Jonathan Mackay, estrategista de investimento da Schroders Investment Management, disse que "não há vencedores em uma guerra comercial".
"O mercado está basicamente atrás de pistas sobre o que será a política (tarifária). Baseado na ação que vimos hoje, está esperando que não se torne uma guerra comercial", disse ele.
Investidores também estavam observando notícias de que a Coreia do Norte estava aberta à possibilidade de conversas com os Estados Unidos sobre desnuclearização.