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Vodafone não paga dividendos após resultado fraco na Europa

Companhia foi forçanda a manter o dividendo de seu divisão saudável nos EUA para compensar a queda no sul da Europa


	Loja da Verizon, a divisão saudável da Vodafone: empresa ficará com o pagamento de dividendos de 2,1 bilhões de libras, em vez de devolvê-lo aos acionistas
 (Eric Thayer/Getty Images)

Loja da Verizon, a divisão saudável da Vodafone: empresa ficará com o pagamento de dividendos de 2,1 bilhões de libras, em vez de devolvê-lo aos acionistas (Eric Thayer/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2013 às 08h35.

Londres - A Vodafone registrou a sua maior queda em uma principal medida de receita nesta terça-feira, forçando-a a manter o dividendo de seu divisão saudável nos EUA, para compensar a queda no sul da Europa.

A segunda maior operadora de telefonia móvel do mundo, no centro de intensas especulações sobre se vai vender sua participação nos negócios da norte-americana Verizon Wireless, em um dos maiores negócios do mundo, disse que também tinha sido duramente atingida por cortes regulatórios e o momento do calendário do ano bissexto, no ano passado.

O rápido crescimento da Verizon, um desempenho sólido em mercados emergentes e cortes de custos, no entanto, ajudaram o grupo a compensar parte da fraqueza, e registrar ganhos e lucro por ação um pouco melhores do que os esperados.

"Temos enfrentado ventos contrários de uma combinação de duras condições econômicas contínuas, particularmente no Sul da Europa, e um ambiente regulamentar europeu adverso", disse o presidente-executivo, Vittorio Colao.

A empresa ficará com o pagamento de dividendos de 2,1 bilhões de libras da Verizon, em vez de devolvê-lo aos acionistas.

Colao não quis comentar sobre se iria considerar a venda de sua participação de 45 por cento na empresa Verizon Wireless, apenas dizendo que ele não tinha nada novo para informar.

A Vodafone informou uma queda trimestral de 4,2 por cento na receita de serviços orgânicos, amplamente em linha com as previsões, mas significativamente pior do que os 2,6 por cento que registou no terceiro trimestre, e a maior queda trimestral desde que a empresa começou a utilizar a medição, em 2003.

Seu lucro operacional ajustado, porém, veio acima da estimativa, subindo 9,3 por cento, para 12 bilhões de libras.

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